UE acusa a Gazprom de abuso de posição dominante
Segundo a Comissão Europeia, a Gazprom, que tem uma posição dominante, teria compartimentado o mercado do gás no leste e centro europeu
Usina da Gazprom em Sochi, na Rússia: empresa reagiu e considerou "infundadas" as acusações da Comissão Europeia (Yuri Kadobnov/AFP)
22 de abril de 2015, 09h57
Bruxelas - A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira que notificou a gigante russa do gás Gazprom sobre as acusações por suposto abuso de posição dominante no mercado de fornecimento e distribuição de gás na Europa central e no leste do continente.
Segundo a Comissão, a Gazprom, que tem uma posição dominante, teria compartimentado o mercado do gás nesta região, "reduzindo a capacidade de revenda transfronteiriça de seus clientes", o que permitiria à empresa "faturar preços não equitativos em alguns Estados membros" da União Europeia (UE).
A Comissão também suspeita que a posição dominante da Gazprom teria permitido à empresa "subordinar o fornecimento de gás à obtenção de compromissos distintos de parte dos varejistas" nas infraestruturas que transportam o gás.
"O gás é um bem essencial para nossa vida cotidiana", disse a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, a mesma que coordenou o caso contra a gigante americana Google, também acusada de concorrência desleal.
A Gazprom reagiu e considerou "infundadas" as acusações da Comissão Europeia.
"A Gazprom considera que as objeções apresentadas pela Comissão Europeia são infundadas", afirma o grupo em um comunicado.
A empresa alega que se ajusta "estritamente" às normas vigentes e atua "em conformidade total com os parâmetros observados" para o setor.
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