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Diretor do Pentágono promete que EUA 'não deixará que a Ucrânia fracasse'

O governo do presidente democrata Joe Biden anunciou na semana passada que entregará US$ 300 milhões a Kiev utilizando parte dos recursos economizados pelo Pentágono

Ucrânia: um pacote adicional de ajuda americana, de US$ 60 bilhões, está bloqueado na Câmara de Representantes em Washington (AFP/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 19 de março de 2024 às 17h26.

Última atualização em 19 de março de 2024 às 17h46.

O governo dos Estados Unidos "não deixará que a Ucrânia fracasse", prometeu, nesta terça-feira, 19, na Alemanha, o diretor do Pentágono, Lloyd Austin, apesar do bloqueio de um pacote bilionário de ajuda no Congresso em Washington e da escassez de munições enfrentada pelas tropas de Kiev.

Washington "não deixará que a Ucrânia fracasse", afirmou o secretário da Defesa à imprensa no início de uma reunião dos países aliados da Ucrânia na base americana de Ramstein, no sul da Alemanha.

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"Seguimos determinados a entregar à Ucrânia os recursos necessários para resistir à agressão do Kremlin", acrescentou Austin.

Pacotes de ajuda europeus para Ucrânia

Um pacote adicional de ajuda americana para a Ucrânia, de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 300 bilhões), está bloqueado na Câmara de Representantes em Washington, onde os republicanos têm maioria.

"Os Estados Unidos apoiam a Ucrânia porque é o certo e porque (...) se preocupam quando a liberdade está ameaçada, mas também apoiamos a Ucrânia porque é chave para nossa própria segurança", acrescentou Austin durante a coletiva de imprensa.

"Continuo observando que as duas câmaras do Congresso apoiam amplamente a ação a favor da Ucrânia e, portanto, sou otimista sobre a possibilidade de uma ação futura", disse.

Ajuda dos EUA para a Ucrânia

O governo do presidente democrata Joe Biden anunciou na semana passada que entregará US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) a Kiev utilizando parte dos recursos economizados pelo Pentágono.

A Casa Branca explicou que estes fundos cobrirão os gastos por um período "curto" de algumas semanas.

O governo dos Estados Unidos, principal doador de assistência militar para a Ucrânia, se comprometeu a entregar a Kiev dezenas de bilhões de dólares desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Austin, um general da reserva, afirmou que 315 mil soldados russos foram feridos ou mortos desde o início do conflito, uma estimativa que Washington divulgou no fim do ano passado.

Moscou "esbanjou até US$ 211 bilhões [ cerca de R$ 1 trilhão ] para sustentar sua agressão imperial contra a Ucrânia", acrescentou o diretor do Pentágono.

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