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Ucrânia pede ao mundo que não reconheça anexação da Crimeia

Rada Suprema da Ucrânia aprovou resolução que pede à comunidade internacional que não reconheça a anexação da Crimeia pela Rússia


	A Rada Suprema, parlamento da Ucrânia: "Rada declara que a Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia", diz documento
 (Getty Images)

A Rada Suprema, parlamento da Ucrânia: "Rada declara que a Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia", diz documento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 13h58.

Kiev - A Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia aprovou nesta quinta-feira uma resolução que pede à comunidade internacional que não reconheça a anexação da Crimeia pela Rússia e assegura que o povo ucraniano nunca deixará de lutar por libertar seu território da ocupação russa.

A declaração, proposta pelo presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, foi aprovada com 274 votos dos 303 deputados presentes no plenário da Rada.

"Em nome do povo ucraniano, a Rada declara que a Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia. O povo ucraniano nunca e sob nenhuma circunstância deixará a luta para libertar a Crimeia dos ocupantes por dura e prolongada que esta seja", diz o documento.

Os deputados ucranianos pediram a "todos os membros da comunidade internacional que se abstenham de reconhecer a chamada "república da Crimeia" e a anexação da Crimeia e Sebastopol à Rússia como novas entidades federativas".

O documento denuncia que a república autônoma da Crimeia foi "invadida pela Rússia, em uma violação flagrante das normas do direito internacional e dos princípios geralmente aceitos de convivência dos Estados".

"Pela primeira vez desde o fim da Segunda Guerra Mundial as fronteiras da Europa reconhecidas por todos foi desenhada cinicamente pelo país que segundo tratados multilaterais e bilaterais garantiria a integridade territorial da Ucrânia e a inviolabilidade de suas fronteiras", acrescenta a declaração.

Segundo a Rada, o único motivo claro da Federação Russa para "perpetrar este crime internacional é a alardeada doutrina que procura "estender o mundo russo".

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