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Ucrânia diz esperar que “trégua frágil” seja mantida

“Poucos acreditavam nisso, (mas) fizemos nosso melhor e, como resultado de nossos esforços, as armas estão em silêncio há mais de duas semanas"


	O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko: Rússia também encampou uma retórica mais construtiva nas conversas sobre a Ucrânia, de acordo com diplomatas
 (Philippe Desmazes/AFP)

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko: Rússia também encampou uma retórica mais construtiva nas conversas sobre a Ucrânia, de acordo com diplomatas (Philippe Desmazes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 14h16.

Astana - O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, adotou um tom conciliador nesta sexta-feira em seus comentários sobre a Rússia e os rebeldes apoiados por Moscou durante uma visita ao Cazaquistão, aliado do Kremlin na Ásia Central.

“Poucos acreditavam nisso, (mas) fizemos nosso melhor e, como resultado de nossos esforços, as armas estão em silêncio há mais de duas semanas, e isso nos dá motivo para um otimismo cauteloso em relação à implementação de outras partes dos acordos de Minsk”, disse Poroshenko em uma reunião com o presidente cazaque, Nursultan Nazarbayev, referindo-se ao cessar-fogo no leste da Ucrânia.

A Rússia também encampou uma retórica mais construtiva nas conversas sobre a Ucrânia, de acordo com diplomatas envolvidos na discussão, segundo os quais a Rússia tem influência sobre os rebeldes separatistas.

“A retirada de equipamento leve, tanques e morteiros começou”, afirmou, “o que, acho, irá ajudar a fortalecer a trégua frágil que foi conquistada”.

Poroshenko disse também ter esperança de evitar um embargo comercial da Rússia quando o acordo de livre comércio de Kiev com a União Europeia entrar em vigor em janeiro do ano que vem.

Moscou proibiu a importação de alimentos da UE em retaliação às sanções do bloco impostas à Rússia por causa da anexação da península ucraniana da Crimeia em março de 2014, e declarou estar cogitando aplicar o mesmo embargo à Ucrânia.

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