Mundo

Ucrânia afirma que 225 separatistas morreram em confrontos

Segundo o comando ucraniano, na últimas 24 horas o envio de armamento pesado e veículos militares da Rússia à fronteira com a Ucrânia continuou


	Rebeldes pró-Rússia: governo ucraniano conta 225 baixas, além de tanques e blindados
 (Alexandr Osinskiy/AFP)

Rebeldes pró-Rússia: governo ucraniano conta 225 baixas, além de tanques e blindados (Alexandr Osinskiy/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 07h10.

Kiev - O comando militar da Ucrânia informou nesta quarta-feira de intensos combates nas regiões de Donetsk e Lugansk, onde, segundo o comunicado oficial, as forças do governo infligiram várias baixas às milícias separatistas pró-russas.

"As perdas do inimigo são: três tanques, dois blindados, quatro morteiros, um caminhão e uma plataforma de lançamento de mísseis múltiplos "Smerch". Também foram aniquilados 225 terroristas", de acordo com o boletim de situação para as 7h (1h em Brasília).

A informação por enquanto não foi confirmada por outras fontes. O governo ucraniano afirma que as baixas foram causadas pelo uso de artilharia contra concentrações de milicianos pró-Rússia nas proximidades das cidades de Gorlovka e Ilovaisk, na região de Donetsk.

O boletim militar, que não informou de mortes entre os soldados ucranianos, admite que na região de Lugansk os separatistas tentam retomar o controle das cidades de Novosvetlovka e Jriashevatoye, defendidas pelas tropas ucranianas.

"Os ataques com artilharia foram retomados desde o lado da Federação da Rússia. Em particular, foram atacadas as posições da infantaria ucraniana na cidade de Makarovo", acrescentou.

Segundo o comando ucraniano, na últimas 24 horas o envio de armamento pesado e veículos militares das Forças Armadas da Rússia às regiões fronteiriças com a Ucrânia, em particular à de Rostov, continuou.

A julgar pelo comunicado, a situação no leste da Ucrânia não teve maiores mudanças depois da reunião ontem à noite em Minsk entre os presidentes da Ucrânia, Petro Poroshenko, e da Rússia, Vladimir Putin.

Na primeira reunião entre os dois líderes, Putin pediu que seja iniciado o mais rápido possível um processo de paz no leste da Ucrânia.

O chefe do Kremlin, que insistiu que Rússia não é parte do conflito, afirmou que seu país fará todo o possível para impulsionar este processo de paz.

"O que podemos é contribuir para criar uma atmosfera de confiança no leste, o que é, no meu ponto de vista, muito necessário ao processo negociador", disse.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolíticosRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Volkswagen fecha acordo com sindicatos para cortar 35 mil postos de trabalho na Alemanha

Pandemia traz lições de como lidar com tarifas de Trump, diz professor de inovação no IMD

Câmara dos EUA evita paralisação do governo com aprovação de pacote emergencial de financiamento

Maduro propõe reforma constitucional para reforçar controle político na Venezuela