Mundo

Ucrânia adverte que tratará separatistas como terroristas

Separatistas que pegam armas, invadem edifícios, serão tratados como terroristas, disse o presidente ucraniano

O presidente ucraniano interino Olexander Turchynov: "forças de segurança nunca usarão armas contra manifestantes pacíficos" (Sergei Supinsky/AFP)

O presidente ucraniano interino Olexander Turchynov: "forças de segurança nunca usarão armas contra manifestantes pacíficos" (Sergei Supinsky/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 09h17.

Kiev - Os "separatistas" que "pegam armas, que invadem edifícios, serão tratados como está previsto na Constituição e nas leis, como terroristas e criminosos", declarou o presidente ucraniano interino Olexander Turchynov.

"As forças de segurança nunca usarão armas contra manifestantes pacíficos", disse no Parlamento.

Ativistas pró-Moscou assumiram o controle de prédios públicos no leste da Ucrânia, um país que para a Rússia corre o risco de entrar em "guerra civil".

Turchynov afirmou que as forças de segurança enviadas para retomar o prédio da administração local na cidade de Kharkiv foram alvos de "armas de fogo e granadas".

"Vários integrantes das forças de segurança ficaram feridos", disse.

Em sua página no Facebook, o ministro do Interior, Arsen Avakov, anunciou três agentes feridos.

Turchynov disse que espera que em breve sejam liberados os edifícios dos serviços de segurança (SBU) de Lugansk e da administração local de Donetsk, onde na segunda-feira os ativistas pró-Moscou declararam uma "república soberana".

Também informou que as autoridades tiveram que enfrentar "tentativas de provocações separatistas nas regiões de Dnepropetrovsk e Nikolayevsk".

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaTerroristasUcrânia

Mais de Mundo

Novas autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma