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Tymoshenko rejeita diálogo e pede sanções contra governo

A ex-primeira ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, rejeitou diálogo com as autoridades para resolver a crise gerada pelos protestos antigovernistas

A ex-primeira-ministra e líder opositora ucraniana, Yulia Timoshenko: "nenhuma negociação com essa quadrilha, nenhuma mesa-redonda", disse (Sergei Supinsky/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 13h53.

Kiev - A ex-primeira ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, na prisão há sete anos, rejeitou nesta quarta-feira o diálogo com as autoridades para resolver a crise gerada pelos protestos antigovernistas e convocou o Ocidente a agir contra o presidente, Viktor Yanukovich.

"Nenhuma negociação com essa quadrilha, nenhuma mesa-redonda. Apenas a imediata renúncia de Yanukovich e de seus ajudantes", diz Tymoshenko em comunicado divulgado por seu partido, Batkivschina (Pátria).

Tymoshenko afirma que cada golpe de cassetete contra os manifestantes pacíficos é um atentado contra os valores que o Ocidente promove no mundo todo.

"Deem um fim ao regime autoritário na Ucrânia com sanções econômicas, de vistos e com investigações internacionais anticorrupção", aponta.

O líder opositor advertiu que, "na pior das hipóteses, na Ucrânia se construirá um cemitério da liberdade". "Ajam!", proclamou.

A oposição rejeitou a mesa-redonda nacional proposta pelo ex-presidente, Leonid Kravchuk, e apoiada por Yanukovich ao considerar que se contradiz com a repressão das manifestações pacíficas.

Durante a madrugada houve confrontos entre manifestantes e soldados antidistúrbios quando esses últimos tentavam retirar as barricadas nas imediações da Praça da Independência, bastião do movimento de protestos antigovernistas que eclodiram em 21 de novembro.

Após a ação policial da noite passada, os opositores começaram a exigir não apenas a renúncia do governo, mas também a do próprio presidente ucraniano.

Yanukovich "cuspiu na cara aos Estados Unidos, dos países da União Europeia e dos 46 milhões de ucranianos. Não o perdoaremos", disse Arseni Yatseniuk, um dos líderes opositores.

Enquanto isso, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, assegurou que a ação policial durante a noite torna ainda mais difícil um possível diálogo entre o governo e a oposição.

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"Nenhuma negociação com essa quadrilha, nenhuma mesa-redonda. Apenas a imediata renúncia de Yanukovich e de seus ajudantes", diz Tymoshenko em comunicado divulgado por seu partido, Batkivschina (Pátria).

Tymoshenko afirma que cada golpe de cassetete contra os manifestantes pacíficos é um atentado contra os valores que o Ocidente promove no mundo todo.

"Deem um fim ao regime autoritário na Ucrânia com sanções econômicas, de vistos e com investigações internacionais anticorrupção", aponta.

O líder opositor advertiu que, "na pior das hipóteses, na Ucrânia se construirá um cemitério da liberdade". "Ajam!", proclamou.

A oposição rejeitou a mesa-redonda nacional proposta pelo ex-presidente, Leonid Kravchuk, e apoiada por Yanukovich ao considerar que se contradiz com a repressão das manifestações pacíficas.

Durante a madrugada houve confrontos entre manifestantes e soldados antidistúrbios quando esses últimos tentavam retirar as barricadas nas imediações da Praça da Independência, bastião do movimento de protestos antigovernistas que eclodiram em 21 de novembro.

Após a ação policial da noite passada, os opositores começaram a exigir não apenas a renúncia do governo, mas também a do próprio presidente ucraniano.

Yanukovich "cuspiu na cara aos Estados Unidos, dos países da União Europeia e dos 46 milhões de ucranianos. Não o perdoaremos", disse Arseni Yatseniuk, um dos líderes opositores.

Enquanto isso, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, assegurou que a ação policial durante a noite torna ainda mais difícil um possível diálogo entre o governo e a oposição.

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