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Twitter, Google e Facebook depõem sobre interferência em eleições

ÀS SETE - As companhias darão sua versão sobre o uso de suas tecnologias por potências estrangeiras para interferir na política americana

Recentemente, o Facebook admitiu que uma empresa com ligações com o governo da Rússia comprou 100.000 dólares em propagandas políticas durante a eleição do ano passado

Recentemente, o Facebook admitiu que uma empresa com ligações com o governo da Rússia comprou 100.000 dólares em propagandas políticas durante a eleição do ano passado

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 06h42.

Última atualização em 31 de outubro de 2017 às 07h23.

Se a segunda-feira foi difícil para o presidente americano, Donald Trump, o dia de hoje não deve ser diferente. Ontem, o diretor de sua campanha presidencial, Paul Manafort, e o oficial de campanha, Rick Gates, se entregaram ao FBI na investigação sobre a interferência russa nas eleições dos Estados Unidos.

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O então conselheiro de assuntos internacionais da campanha, George Papadopoulos, ainda se disse culpado de ter mentido às autoridades sobre suas relações com os russos.

Hoje, o Congresso americano, que também investiga a interferência russa nas eleições, realiza audiência com enviados das principais empresas de tecnologia, para apurar o envolvimento de Facebook, Twitter e Google no conluio russo.

As companhias enviam conselheiros e diretores de legislação que falarão às comissões de Inteligência do Senado e da Câmara para dar sua versão sobre o uso de suas tecnologias por potências estrangeiras para interferir na política americana.

Recentemente, o Facebook admitiu que uma empresa com ligações com o governo da Rússia comprou 100.000 dólares em propagandas políticas durante a eleição do ano passado. O Twitter anunciou em setembro ter encontrado mais de 200 contas na rede social que poderiam ser ligadas à interferência russa.

As audiências podem trazer às maiores companhias de tecnologia e redes sociais do mundo perguntas desconfortáveis sobre como o Kremlin pode ter usado a plataforma dessas companhias para espalhar informação e propaganda — e o que essas empresas poderiam ter feito para impedir.

As companhias tentam refazer suas políticas de propaganda, para ganhar algum tipo de complacência dos congressistas. Na semana passada, o Facebook mudou suas regras de anúncios sobre política: agora os anunciantes em campanhas eleitorais são obrigados a discriminar de onde vêm seus fundos. O Twitter disse que irá rotular os anúncios de política e que irá banir anunciantes como as redes de notícias russas RT e Sputnik.

O assunto da interferência russa nas eleições americanas ganhou nova força ontem. Em sua conta, no Twitter, Trump disse, em letras garrafais, que não houve qualquer tipo de conluio com os russos. SERÁ?

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