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Turquia tem dificuldade para lidar com número de refugiados

Até o momento, aproximadamente 70 mil sírios cruzaram a fronteira turca

O chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu: o ministro disse que o país não pode acomodar mais de 100 mil refugiados (Angelika Warmuth/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 12h36.

Brasília – O governo da Turquia informou hoje (20) que enfrenta dificuldades para abrigar os refugiados da Síria que chegam ao país por meio da fronteira. O ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, disse que o país não pode acomodar mais de 100 mil refugiados. Até o momento, aproximadamente 70 mil sírios cruzaram a fronteira turca.

Davotoglu sugeriu a criação de uma zona controlada pela Organização das Nações Unidas (ONU) dentro do território sírio, proposta já rejeitada pela Rússia e pela China. Paralelamente, o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Gennady Gatilov, disse que aumentam os indícios de que integrantes da oposição na Síria recebem armas fornecidas pelo Ocidente.

Há 17 meses, a Síria enfrenta uma série de confrontos internos gerados pelas disputas entre integrantes da oposição e o governo do presidente Bashar Al Assad. A oposição exige a renúncia de Assad e o fim das violações de direitos humanos. Assad reage com repressão. A estimativa de organizações não governamentais é que mais de 20 mil pessoas morreram tenham morrido. Com informações da BBC Brasil

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Davotoglu sugeriu a criação de uma zona controlada pela Organização das Nações Unidas (ONU) dentro do território sírio, proposta já rejeitada pela Rússia e pela China. Paralelamente, o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Gennady Gatilov, disse que aumentam os indícios de que integrantes da oposição na Síria recebem armas fornecidas pelo Ocidente.

Há 17 meses, a Síria enfrenta uma série de confrontos internos gerados pelas disputas entre integrantes da oposição e o governo do presidente Bashar Al Assad. A oposição exige a renúncia de Assad e o fim das violações de direitos humanos. Assad reage com repressão. A estimativa de organizações não governamentais é que mais de 20 mil pessoas morreram tenham morrido. Com informações da BBC Brasil

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