Mundo

Turquia propõe zona de exclusão aérea sobre a Síria

Erdogan explicou que as operações realizadas pelo Exército do país no norte da Síria não podem ser caracterizadas como "interferência territorial"


	Erdogan: o presidente turco explicou que as operações realizadas pelo Exército do país no norte da Síria não podem ser caracterizadas como "interferência territorial"
 (Umit Bektas / Reuters)

Erdogan: o presidente turco explicou que as operações realizadas pelo Exército do país no norte da Síria não podem ser caracterizadas como "interferência territorial" (Umit Bektas / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 13h03.

China - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, revelou nesta segunda-feira que propôs aos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, a criação de uma zona de exclusão aérea na Síria.

O líder turco fez a revelação em entrevista coletiva realizada após o encerramento da Cúpula do G20 na cidade chinesa de Hangzhou, onde se reuniu com Obama e Putin.

Erdogan, que disse confiar que as conversas entre EUA e Rússia resultem em breve em um cessar-fogo na região de Aleppo, explicou que as operações realizadas pelo Exército do país no norte da Síria não podem ser caracterizadas como "interferência territorial".

Putin também expressou hoje que os diálogos irão cristalizar um acordo nos próximos dias, apesar de Obama ter reconhecido que há "lacunas" separando os dois países do acordo.

Além das reuniões com Putin e Obama, o presidente turco também falou sobre a luta antiterrorista global e pediu que os membros do G20 cooperem para resolver o problema, um assunto que, garantiu, "adota novas formas a cada dia".

Acompanhe tudo sobre:Países ricosÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaSíriaTurquiaRússia

Mais de Mundo

EUA ofereceram 15 anos de garantias de segurança à Ucrânia, diz Zelensky

Lei marcial na Ucrânia só acaba com garantias e fim da guerra, diz Zelensky

Kremlin concorda que as negociações com a Ucrânia estão em sua fase final

China vai baixar tarifas de importação de 900 produtos em 2026