Turquia prende 18 membros de partido de esquerda
Integrantes de partido socialista são acusados de pertencer a organização terrorista e destruição de bens públicos
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2013 às 08h48.
Istambul - Dezoito integrantes do Partido Socialista dos Oprimidos (ESP) foram indiciados e detidos nesta sexta-feira por participação nos protestos contra o governo da Turquia que abalaram o país durante as últimas três semanas, informou a associação de advogados CHD.
Os membros do ESP, um pequeno partido muito ativo durante os protestos, são acusados de "pertencer a uma organização terrorista" e de "destruição de bens públicos", acusações que podem resultar em penas de vários anos de prisão, informou o canal NTV.
A polícia turca prendeu na terça-feira em Istambul dezenas de membros do ESP e revistou as sedes do jornal Atilim e da agência de notícias Etkin, ligados ao partido. Outras detenções aconteceram em Ancara.
O ministro turco do Interior, Muammer Güler, citou uma operação que prendeu 62 pessoas em Istambul e 23 em Ancara.
"A operação, planejada há um ano, aponta para a organização terrorista MLKP (Partido Comunista Marxista Leninista), que também participou nas manifestações do parque Gezi", origem do movimento nacional de protesto, afirmou Güler.
As manifestações contra o governo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder desde 2002, deixaram quatro mortos e mais de 7.800 feridos.
Istambul - Dezoito integrantes do Partido Socialista dos Oprimidos (ESP) foram indiciados e detidos nesta sexta-feira por participação nos protestos contra o governo da Turquia que abalaram o país durante as últimas três semanas, informou a associação de advogados CHD.
Os membros do ESP, um pequeno partido muito ativo durante os protestos, são acusados de "pertencer a uma organização terrorista" e de "destruição de bens públicos", acusações que podem resultar em penas de vários anos de prisão, informou o canal NTV.
A polícia turca prendeu na terça-feira em Istambul dezenas de membros do ESP e revistou as sedes do jornal Atilim e da agência de notícias Etkin, ligados ao partido. Outras detenções aconteceram em Ancara.
O ministro turco do Interior, Muammer Güler, citou uma operação que prendeu 62 pessoas em Istambul e 23 em Ancara.
"A operação, planejada há um ano, aponta para a organização terrorista MLKP (Partido Comunista Marxista Leninista), que também participou nas manifestações do parque Gezi", origem do movimento nacional de protesto, afirmou Güler.
As manifestações contra o governo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder desde 2002, deixaram quatro mortos e mais de 7.800 feridos.