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Turquia: mundo não faz o suficiente para conter crise síria

O chefe de Estado ressaltou que a Turquia faz "todo o possível para aliviar o sofrimento do povo sírio", hospedando em seu território cerca de 23.000 refugiados da Síria

Os cerca de 270 observadores da ONU têm sido incapazes de impor a trégua solicitada pelo plano de paz de Annan, diariamente violada desde 12 de abril (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 16h26.

Chicago - O presidente turco, Abdullah Gul, afirmou nesta terça-feira que os esforços da comunidade internacional para enfrentar a crise síria são insuficientes.

"Até agora, a comunidade internacional tem se mostrado fraca em seus esforços para enfrentar a crise" na Síria , iniciada em março de 2011, declarou Gul durante um discurso em Chicago, no dia seguinte à cúpula da Otan.

O chefe de Estado ressaltou que a Turquia faz "todo o possível para aliviar o sofrimento do povo sírio", hospedando em seu território cerca de 23.000 refugiados da Síria, assim como membros da oposição política e líderes rebeldes armados, em sua maioria desertores das forças regulares do país.

A violência já custou mais de 12.000 vidas desde o início de uma revolta popular sem precedentes reprimida pelo regime de Bashar al-Assad, em 15 de março de 2011.

O presidente pediu à comunidade internacional apoio às aspirações democráticas dos sírios e afirmou que o plano de paz do emissário internacional Kofi Annan "pode ser a última chance para uma transição ordenada na Síria".

Os cerca de 270 observadores da ONU têm sido incapazes de impor a trégua solicitada pelo plano de paz de Annan, diariamente violada desde 12 de abril.

O plano aprovado pelo Conselho de Segurança havia sido aceito pelo governo sírio, que se recusou a reconhecer a onda de contestação, garantindo que combate "terroristas armados".

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"Até agora, a comunidade internacional tem se mostrado fraca em seus esforços para enfrentar a crise" na Síria , iniciada em março de 2011, declarou Gul durante um discurso em Chicago, no dia seguinte à cúpula da Otan.

O chefe de Estado ressaltou que a Turquia faz "todo o possível para aliviar o sofrimento do povo sírio", hospedando em seu território cerca de 23.000 refugiados da Síria, assim como membros da oposição política e líderes rebeldes armados, em sua maioria desertores das forças regulares do país.

A violência já custou mais de 12.000 vidas desde o início de uma revolta popular sem precedentes reprimida pelo regime de Bashar al-Assad, em 15 de março de 2011.

O presidente pediu à comunidade internacional apoio às aspirações democráticas dos sírios e afirmou que o plano de paz do emissário internacional Kofi Annan "pode ser a última chance para uma transição ordenada na Síria".

Os cerca de 270 observadores da ONU têm sido incapazes de impor a trégua solicitada pelo plano de paz de Annan, diariamente violada desde 12 de abril.

O plano aprovado pelo Conselho de Segurança havia sido aceito pelo governo sírio, que se recusou a reconhecer a onda de contestação, garantindo que combate "terroristas armados".

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