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Tunísia detém 5 supostos jihadistas e desmantela célula

Em comunicado, a fonte assegura que os suspeitos tinham jurado fidelidade à organização jihadista Estado Islâmico

Terrorismo: "Todo eles foram levados à delegacia para prosseguir com as investigações" (Zoubeir Souissi / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 11h54.

Tunís - Soldados da Guarda Nacional tunisiana detiveram cinco supostos jihadistas e desmantelaram uma suposta célula terrorista ativa na cidade setentrional de Ras Jebal, informou nesta terça-feira o Ministério do Interior.

Em comunicado, a fonte assegura que os suspeitos tinham jurado fidelidade à organização jihadista Estado Islâmico e que tinham contato direto com fanáticos que combatem na Síria e na vizinha Líbia.

Durante a operação, os agentes apreenderam dois telefones celulares e dois computadores dos quais extraíram fotos da esposa de um deles vestida de negro e com o rosto tapado, sustentando um cartaz a favor de grupo jihadista tunisiano "Ansar al Sharia".

"Os membros da célula admitiram ter feito apologia ao terrorismo e à organização Daesh (acrônimo em árabe para se referir ao EI), ter incitado a desordem e ter mantido contato com elementos terroristas através das redes sociais", explicou a nota.

"Todo eles foram levados à delegacia para prosseguir com as investigações", disse.

O salafismo radical ressurgiu na Tunísia desde que em 2011 a chamada "revolução do Jasmim" derrubou a ditadura do foragido Zinedin el Abedin Ben Ali.

Desde então, grupos jihadistas se assentaram na região de Kasserine, transformada em centro de reunião de radicais de todo o Magrebe.

A situação se agravou ainda mais neste ano, quando jihadistas afins aos grupos postados na fronteira com a Argélia e treinados na vizinha Líbia perpetraram três atentados na capital e na cidade litorânea de Sousse nos quais morreram 72 pessoas, em sua maioria turistas estrangeiros.

A Tunísia é, além disso, o primeiro país do mundo em número de voluntários que viajam para lutar junto ao jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, com mais de 5 mil milicianos e colaboradores, dos quais cerca de 15% retornaram.

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Em comunicado, a fonte assegura que os suspeitos tinham jurado fidelidade à organização jihadista Estado Islâmico e que tinham contato direto com fanáticos que combatem na Síria e na vizinha Líbia.

Durante a operação, os agentes apreenderam dois telefones celulares e dois computadores dos quais extraíram fotos da esposa de um deles vestida de negro e com o rosto tapado, sustentando um cartaz a favor de grupo jihadista tunisiano "Ansar al Sharia".

"Os membros da célula admitiram ter feito apologia ao terrorismo e à organização Daesh (acrônimo em árabe para se referir ao EI), ter incitado a desordem e ter mantido contato com elementos terroristas através das redes sociais", explicou a nota.

"Todo eles foram levados à delegacia para prosseguir com as investigações", disse.

O salafismo radical ressurgiu na Tunísia desde que em 2011 a chamada "revolução do Jasmim" derrubou a ditadura do foragido Zinedin el Abedin Ben Ali.

Desde então, grupos jihadistas se assentaram na região de Kasserine, transformada em centro de reunião de radicais de todo o Magrebe.

A situação se agravou ainda mais neste ano, quando jihadistas afins aos grupos postados na fronteira com a Argélia e treinados na vizinha Líbia perpetraram três atentados na capital e na cidade litorânea de Sousse nos quais morreram 72 pessoas, em sua maioria turistas estrangeiros.

A Tunísia é, além disso, o primeiro país do mundo em número de voluntários que viajam para lutar junto ao jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, com mais de 5 mil milicianos e colaboradores, dos quais cerca de 15% retornaram.

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