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Trump revelará indicado à Suprema Corte perto da posse

O principal tribunal dos EUA tem um assento vago desde a morte do conservador Antonin Scalia em fevereiro, deixando uma divisão ideológica na corte

Trump: Obama indicou o juiz de apelações Merrick Garland para a vaga no dia 16 de março, mas o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, impediu a tramitação (Getty Images/Getty Images)

Trump: Obama indicou o juiz de apelações Merrick Garland para a vaga no dia 16 de março, mas o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, impediu a tramitação (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 18h45.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, revelará seu indicado para uma vaga na Suprema Corte do país perto do dia da sua posse em 20 de janeiro, depois que o Senado, comandado pelos republicanos, se recusou a analisar a indicação feita pelo atual presidente norte-americano, Barack Obama, disse um assessor de alto escalão de Trump nesta quarta-feira.

O principal tribunal dos EUA tem um assento vago desde a morte do conservador Antonin Scalia no dia 13 de fevereiro, deixando uma divisão ideológica na corte, com quatro conservadores e quatro liberais.

Obama indicou o juiz de apelações Merrick Garland para a vaga no dia 16 de março, mas o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, impediu a tramitação normal do processo de confirmação.

Durante entrevista com o âncora conservador de rádio Hugh Hewitt, Reince Priebus, que será o chefe da Casa Civil de Trump, disse que o presidente eleito ainda não fez entrevistas pessoalmente com potenciais indicados à Suprema Corte.

"Acho que isso é algo que vamos começar após o ano novo", disse Priebus. "E certamente, na época em que nos aproximarmos da posse, ou um pouco antes, ou um pouco depois, vamos revelar o nome de quem será nosso indicado."

A escolha do substituto de Scalia pode fazer pender a balança ideológica da corte pelos próximos anos, restaurando a maioria conservadora justamente no momento em que parecia que os liberais teriam uma vantagem no tribunal.

Isso pode ser crucial para temas como aborto, pena de morte, direitos religiosos, poderes presidenciais, direitos dos transgêneros, regulações federais, entre outros.

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