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Trump recebe braço direito de Kim Jong-un na Casa Branca

A visita de Kim Yong-chol é a primeira de um alto funcionário norte-coreano aos Estados Unidos desde 2000

Presidente dos EUA, Donald Trump e representante da Coreia do Norte, Kim Yong Chol (Leah Millis/Reuters)

Presidente dos EUA, Donald Trump e representante da Coreia do Norte, Kim Yong Chol (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de junho de 2018 às 15h23.

Última atualização em 1 de junho de 2018 às 15h58.

Washington - O "segundo em comando" da Coreia do Norte, Kim Yong-chol, chegou nesta sexta-feira à Casa Branca para se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e lhe entregar uma carta do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Trump se reunirá no Salão Oval da Casa Branca com o funcionário norte-coreano, que viajou para Washington depois de dois dias de reuniões em Nova York com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

Kim Yong-chol foi recebido por John Kelly, chefe de gabinete da Casa Branca, antes de entrar na residência presidencial americana.

Na carta, segundo antecipou o jornal "The Wall Street Journal", o líder norte-coreano expressou seu interesse em reunir-se com Trump, sem fazer concessões nem ameaças.

A visita de Kim Yong-chol é a primeira de um alto funcionário norte-coreano à Casa Branca desde 2000, quando o chefe do exército da Coreia do Norte, Cho Myong Rok, se reuniu com o então presidente Bill Clinton e o convidou a visitar Pyongyang para falar sobre seus programas nucleares e de mísseis.

O "segundo em comando" de Pyongyang é um poderoso militar que foi responsável pelos serviços de espionagem do regime norte-coreano, e está sancionado nos Estados Unidos pelo seu suposto papel em ataques cibernéticos contra empresas americanas.

Trump voltou nesta quinta-feira a mostrar-se otimista a respeito de que a cúpula com Kim possa acontecer no dia 12 de junho em Singapura, como estava inicialmente previsto, embora tenha deixado a porta aberta para que o encontro não seja realizado.

"Esperemos realizar a cúpula no dia 12 (...). Pode ser que não baste uma reunião, talvez aconteçam duas ou três, ou nenhuma", disse Trump.

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