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Trump promete continuar a proteger direitos de LGBT no trabalho

A Casa Branca disse que Trump, que tomou posse neste mês, irá manter em vigor um decreto presidencial assinado em 2014 por seu antecessor

LGBT: "O presidente tem orgulho de ter sido o primeiro indicado do Partido (Republicano) a mencionar a comunidade LGBT em seu discurso de aceitação da candidatura" (Foto/Getty Images)

LGBT: "O presidente tem orgulho de ter sido o primeiro indicado do Partido (Republicano) a mencionar a comunidade LGBT em seu discurso de aceitação da candidatura" (Foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 16h17.

Washington - Rompendo com a postura tradicional de seu partido no tocante aos direitos dos homossexuais, o presidente republicano dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta terça-feira preservar as proteções a lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros que trabalham para prestadores de serviços do governo.

Em um comunicado, a Casa Branca disse que Trump, que tomou posse neste mês, irá manter em vigor um decreto presidencial assinado em 2014 por seu antecessor democrata, Barack Obama.

"O presidente tem orgulho de ter sido o primeiro indicado do Partido (Republicano) a mencionar a comunidade LGBT em seu discurso de aceitação da candidatura, prometendo então proteger a comunidade da violência e da opressão", disse a Casa Branca.

A medida coloca Trump em choque com muitos de seus correligionários, que em sua maior parte vêm combatendo as proteções de direitos civis baseadas em orientação sexual e gênero. Alguns conservadores suavizaram suas posições nos últimos anos, entretanto, particularmente em relação ao casamento homossexual.

Durantes sua campanha presidencial, Trump reconheceu os direitos gays e pediu votos de eleitores LGBT.

A Human Rights Campaign, maior organização de direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros do país, disse que ainda não se sabe como Trump irá lidar com a discriminação mais ampla contra a comunidade.

"Refugiados, imigrantes, muçulmanos e mulheres LGBT estão assustados hoje, e com muita razão. Donald Trump não fez nada além de minar a igualdade desde que pôs os pés na Casa Branca", disse o presidente do grupo, Chad Griffin, em comunicado.

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