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Trump nega caos no governo e cita "melhores indicadores em anos"

Destacando os desempenhos de indicadores e do mercado de ações, o presidente definiu que "o país vive um momento otimista"

Donald Trump: para a oposição democrata, grande parte dos números econômicos são legado das políticas de Obama (Joshua Roberts/Reuters)

Donald Trump: para a oposição democrata, grande parte dos números econômicos são legado das políticas de Obama (Joshua Roberts/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de julho de 2017 às 12h00.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou nesta segunda-feira que o país está registrando "os melhores indicadores econômicos em anos" e rejeitou as críticas de "caos" na Casa Branca com a recente renovação da sua equipe de comunicação e na chefia de gabinete.

"Temos um montão de recordes. Temos o mercado de ações mais elevado da história, os melhores indicadores econômicos em anos", salientou Trump durante o juramento do general aposentado John Kelly como chefe de gabinete após a destituição na sexta-feira passada de Reince Priebus, que esteve no cargo por apenas seis meses.

"O país vive um momento otimista", acrescentou.

Previamente, em uma mensagem em sua conta no Twitter, o governante americano também se referiu "à menor taxa de desemprego em 17 anos e ao aumento dos salários".

A taxa de desemprego nos EUA se encontra em 4,4% e o primeiro cálculo do crescimento econômico no segundo trimestre do ano se situou em uma taxa anual de 2,6%.

A oposição democrata assinala, no entanto, que grande parte destes números econômicos são legado das políticas do predecessor de Trump, Barack Obama (2009-2017).

Por outro lado, o governante desmentiu que haja "caos" na Casa Branca depois que nas últimas duas semanas tenham sido destituídos Sean Spicer, ex-porta-voz presidencial, e o chefe de gabinete Priebus, e após a designação do controverso Anthony Scaramucci como diretor de comunicação.

Concretamente, a nomeação de Kelly, que vinha sendo secretário de Segurança Nacional e é um dos membros mais respeitados do governo, foi interpretada como um movimento para controlar a guerra interna na ala oeste da Casa Branca.

Trump afirmou que Kelly fará um "trabalho espetacular" no seu novo cargo, no qual começará a trabalhar hoje mesmo, e terá nesta manhã uma reunião com todos os membros do Executivo.

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