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Trump tenta esquecer semana difícil com vitória em Wisconsin

Do lado democrata, Bernie Sanders, senador do Vermont, está tentando manter a pequena vantagem que tem em Wisconsin diante da favorita Hillary Clinton

Donald Trump: "O Wisconsin será uma grande surpresa na terça-feira. Estamos indo muito bem", afirmou Trump (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2016 às 10h16.

Milwaukee - O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump está empenhado em deixar para trás uma semana difícil e obter um resultado convincente na próxima terça-feira no Wisconsin, Estado cujas primárias podem ser um divisor de águas na corrida pela indicação presidencial do partido.

Favorito nas pesquisas, Trump corre o risco de perder o Estado do Meio-Oeste norte-americano para Ted Cruz, senador do Texas, um resultado que abalaria a aura de invencibilidade do empresário bilionário de Nova York e tornaria mais difícil para ele conquistar os 1.237 delegados necessários para ser oficializado como candidato do partido para a eleição presidencial de 8 de novembro.

Do lado democrata, Bernie Sanders, senador do Vermont, está tentando manter a pequena vantagem que tem em Wisconsin diante da favorita Hillary Clinton , segundo as pesquisas de opinião do Estado, e obter mais uma vitória sobre a ex-secretária de Estado.

Atrás de Cruz nas pesquisas de opinião de Wisconsin, Trump dedicou boa parte de um longo discurso que fez no sábado à noite para apoiadores em West Allis, no Wisconsin, a atacar Cruz, a quem chamou de mentiroso e "trapaceiro sujo" que é fraco no tocante à imigração e que cortaria benefícios da Seguridade Social.

"O Wisconsin será uma grande surpresa na terça-feira. Estamos indo muito bem", afirmou Trump.

Uma derrota aumentaria as preocupações do ex-apresentador de reality show, cuja campanha foi abalada na semana passada em virtude de sua insinuação, que ele suavizou mais tarde, de que as mulheres deveriam ser punidas por fazerem abortos caso a lei do país venha a proibir o procedimento.

Ele também atraiu críticas por afirmar que não descartaria usar armas nucleares na Europa e que o Japão e a Coreia do Sul podem precisar desenvolver suas próprias armas nucleares para amenizar o comprometimento financeiro dos EUA com sua segurança.

Cruz, discursando a apoiadores em Green Bay, no Wisconsin, no domingo, se mostrou mais do que disposto a tirar proveito de qualquer brecha aberta por Trump.

Cada vez mais republicanos estão se dando conta, disse Cruz, que "indicar Donald Trump seria um desastre de trem –e isso não faz justiça aos desastres de trem– (e) que indicar Donald Trump elege Hillary Clinton. Hillary vence, e vence com dois dígitos".

Cruz enfrenta dificuldades para obter os delegados necessários para garantir a nomeação, dado que os próximos Estados realizando primárias, como Nova York em 19 de abril, são territórios favoráveis a Trump.

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Milwaukee - O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump está empenhado em deixar para trás uma semana difícil e obter um resultado convincente na próxima terça-feira no Wisconsin, Estado cujas primárias podem ser um divisor de águas na corrida pela indicação presidencial do partido.

Favorito nas pesquisas, Trump corre o risco de perder o Estado do Meio-Oeste norte-americano para Ted Cruz, senador do Texas, um resultado que abalaria a aura de invencibilidade do empresário bilionário de Nova York e tornaria mais difícil para ele conquistar os 1.237 delegados necessários para ser oficializado como candidato do partido para a eleição presidencial de 8 de novembro.

Do lado democrata, Bernie Sanders, senador do Vermont, está tentando manter a pequena vantagem que tem em Wisconsin diante da favorita Hillary Clinton , segundo as pesquisas de opinião do Estado, e obter mais uma vitória sobre a ex-secretária de Estado.

Atrás de Cruz nas pesquisas de opinião de Wisconsin, Trump dedicou boa parte de um longo discurso que fez no sábado à noite para apoiadores em West Allis, no Wisconsin, a atacar Cruz, a quem chamou de mentiroso e "trapaceiro sujo" que é fraco no tocante à imigração e que cortaria benefícios da Seguridade Social.

"O Wisconsin será uma grande surpresa na terça-feira. Estamos indo muito bem", afirmou Trump.

Uma derrota aumentaria as preocupações do ex-apresentador de reality show, cuja campanha foi abalada na semana passada em virtude de sua insinuação, que ele suavizou mais tarde, de que as mulheres deveriam ser punidas por fazerem abortos caso a lei do país venha a proibir o procedimento.

Ele também atraiu críticas por afirmar que não descartaria usar armas nucleares na Europa e que o Japão e a Coreia do Sul podem precisar desenvolver suas próprias armas nucleares para amenizar o comprometimento financeiro dos EUA com sua segurança.

Cruz, discursando a apoiadores em Green Bay, no Wisconsin, no domingo, se mostrou mais do que disposto a tirar proveito de qualquer brecha aberta por Trump.

Cada vez mais republicanos estão se dando conta, disse Cruz, que "indicar Donald Trump seria um desastre de trem –e isso não faz justiça aos desastres de trem– (e) que indicar Donald Trump elege Hillary Clinton. Hillary vence, e vence com dois dígitos".

Cruz enfrenta dificuldades para obter os delegados necessários para garantir a nomeação, dado que os próximos Estados realizando primárias, como Nova York em 19 de abril, são territórios favoráveis a Trump.

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