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Trump e Putin apertam as mãos em primeiro encontro oficial

O encontro curto e pontuado de sorrisos precede a aguarda reunião bilateral que ocorrerá hoje entre os dois líderes

Encontro: a conversa entre os dois lideres deve marcar o ponto mais importante do evento (Steffen Kugler/Courtesy of Bundesregierung/Handout/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de julho de 2017 às 10h34.

Última atualização em 7 de julho de 2017 às 10h35.

Washington - Os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia posaram para fotos e apertaram as mãos pela primeira vez nesta sexta-feira, durante a abertura da cúpula de líderes do G20 , na Alemanha.

O encontro foi curto e pontuado de sorrisos. Donald Trump e Vladimir Putin devem se encontrar novamente ainda hoje, desta vez para uma aguardada reunião bilateral.

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"Eles apertaram as mãos e disseram que iriam... encontrar-se novamente mais tarde", afirmou o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, à agências de notícias russas.

A conversa entre os dois lideres deve marcar o ponto mais importante do evento que vai até sábado, e é precedida de inúmeras controvérsias. Desde a corrida eleitoral, Trump demonstrou repetidas vezes sua admiração por Putin, e ambos os líderes pediram por uma melhora das relações entre os dois países.

No entanto, as relações ficaram mais distantes em meio ao escândalo envolvendo a suposta interferência sobre a eleição norte-americana feita por hackers comandados pelo Kremlin.

Peskov afirmou que Putin foi informado do discurso de Trump da véspera, na Polônia, onde o republicano afirmou que a Rússia tem adotado um "papel desestabilizador" na Europa e no Oriente Médio.

O porta-voz também informou que Putin tem grandes expectativas com o encontro de hoje, que deve durar cerca de uma hora.

Esta semana, o conselheiro de política exterior de Putin, Yury Ushakov, afirmou que o país deve usar a reunião do G-20 deste final de semana para defender a cooperação contra o terrorismo internacional.

Ushakov, no entanto, minimizou a possibilidade de uma rápida reaproximação com os EUA. Ele também disse que o Kremlin quer levantar a possibilidade de uma cooperação na Síria e na Ucrânia.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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