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Trump e Palestina; debate na França…

“Banqueiro sorridente” Os candidatos franceses Marine Le Pen e Emmanuel Macron fizeram o último debate antes do segundo turno da eleição presidencial, no domingo 7. Le Pen atacou Macron fortemente e o fez ameaçar abandonar o debate. A candidata da Frente Nacional chamou o adversário de “banqueiro sorridente” e disse que ele é o candidato […]

ÚLTIMO DEBATE: Emmanuel Macron e Marine Le Pen se enfrentaram pela última vez antes das eleições de domingo 7 / Eric Feferberg/Reuters

ÚLTIMO DEBATE: Emmanuel Macron e Marine Le Pen se enfrentaram pela última vez antes das eleições de domingo 7 / Eric Feferberg/Reuters

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2017 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h18.

“Banqueiro sorridente”

Os candidatos franceses Marine Le Pen e Emmanuel Macron fizeram o último debate antes do segundo turno da eleição presidencial, no domingo 7. Le Pen atacou Macron fortemente e o fez ameaçar abandonar o debate. A candidata da Frente Nacional chamou o adversário de “banqueiro sorridente” e disse que ele é o candidato da “globalização violenta”, da “uberização” e da “brutalidade social”. O principal embate foi na questão de segurança, quando Le Pen afirmou que Macron “é indulgente com o fundamentalismo islâmico”, ao que Macron respondeu que as propostas de fechamento de fronteiras de Le Pen levariam a uma “guerra civil”. Cerca de 20 milhões de pessoas assistiram ao debate, e 47 milhões devem ir às urnas no domingo. O presidente francês, François Hollande, voltou a pedir nesta quarta-feira que os eleitores votem em Macron.

Trump: a favor da Palestina?

Ao receber na Casa Branca o presidente do Estado Palestino, Mahmoud Abbas, o presidente americano, Donald Trump, disse estar confiante no sucesso das negociações de paz entre Israel e Palestina. “Sempre ouvi dizer que talvez o acordo mais difícil seja entre israelenses e palestinos. Vamos provar que estão errados”, disse. Abbas afirmou que espera um acordo sob a liderança “corajosa e sábia” de Trump, mas que não aceitará que a Palestina não tenha Estado próprio. Quando encontrou o premiê israelense, Benjamin Netanyahu no início do ano, Trump havia dito que não necessariamente precisaria haver uma solução de dois Estados — o que irritou os palestinos.

Fed mantém juros

O Fed, banco central americano, manteve as taxas de juro entre 0,5% e 0,75% nesta terça-feira. Em comunicado após dois dias de reunião, a cúpula do banco reiterou, contudo, que o mercado de trabalho segue em bom ritmo, o que pode fazer com que dois novos aumentos aconteçam ainda neste ano — o Fed havia prometido três para 2017 e já subiu os juros uma vez, em março.

Venezuela: mais mortes

A Procuradoria da Venezuela confirmou a morte de um jovem de 21 anos em protestos contra o presidente Nicolás Maduro — o jovem é a 31ª vítima desde que os protestos se intensificaram, há um mês. Segundo a imprensa local, houve tentativas de saque durante os protestos na terça-feira, fazendo com que um comerciante atirasse a esmo nos presentes e matasse o jovem. Nesta quarta-feira, novos protestos tomaram as ruas de Caracas contra a medida do presidente Maduro de convocar uma Assembleia Constituinte. Opositores afirmam que a tentativa de elaborar uma nova Constituição visa retirar direitos já existentes.

Facebook nas alturas

O lucro do Facebook cresceu 76,6% no primeiro trimestre, fechando em 3,06 bilhões de dólares. O faturamento total foi de 8,03 bilhões de dólares, sendo 7,9 bilhões apenas com anúncio. Da receita de anúncios, 85% vieram de serviços móveis — o que dá ao Facebook 22,61% do mercado de anúncios móveis, ante pouco mais de 30% do líder Google. Tanto anúncio é reflexo de sua popularidade, que segue alta: a rede social Facebook tem agora 1,9 bilhão de usuários, 17% a mais do que no ano passado.

De olho no conteúdo

Juntamente com seu relatório trimestral, o Facebook anunciou que vai contratar 3.000 pessoas ao longo do próximo ano para retirar do ar vídeos contendo imagens fortes, como assassinatos, suicídios, abusos de crianças e outros atos de violência. A ação foi anunciada nesta quarta-feira pelo presidente e fundador da companhia, Mark Zuckerberg. Nesta semana, a Justiça do Reino Unido disse que o Facebook e outras redes sociais fazem um trabalho “vergonhoso” no gerenciamento de conteúdo impróprio. Pressionado para melhorar a área, Zuckerberg já havia anunciado no ano passado parcerias com agências de checagem de fatos para evitar a disseminação de notícias falsas.

Tesla: produção recorde

Outra que divulgou resultados trimestrais nesta quarta-feira foi a montadora de carros elétricos Tesla, que superou as expectativas dos analistas. A empresa entregou 25.000 veículos no primeiro trimestre do ano, um aumento de 69% em relação ao ano passado e a maior quantidade de carros fabricados desde que a empresa abriu as ações na bolsa, em 2010. O objetivo é produzir 500.000 veículos por ano até 2018, o que a Tesla espera que aconteça com o lançamento neste ano de seu novo carro, o Model 3. O faturamento foi de 2,7 bilhões de dólares, mais que o dobro do ano passado, mas a empresa segue dando prejuízo de 1,33 dólar por ação.

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