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Trump diz que Hillary não tem temperamento para liderar EUA

Trump criticou Hillary por ter recebido milhões de dólares em troca de palestras a executivos de bancos de Wall Street e de grupos empresariais


	Trump: empresário criticou Hillary por ter recebido milhões de dólares em troca de palestras a executivos de bancos de Wall Street e de grupos empresariais
 (Carlos Barria / Reuters)

Trump: empresário criticou Hillary por ter recebido milhões de dólares em troca de palestras a executivos de bancos de Wall Street e de grupos empresariais (Carlos Barria / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 15h42.

O empresário Donald Trump, que concorre à vaga de candidato do Partido Republicana nas eleições de novembro à presidência dos Estados Unidos, elevou hoje (22) o tom das críticas à sua adversária política Hillary Clinton, do Partido Democrata.

Em discurso em Nova York, Trump disse que Hillary "não tem temperamento, julgamento e competência para liderar" o povo norte-americano.

Para serem candidatos oficiais pelos respectivos partidos, Hillary Clinton e Donald Trump precisam antes passar pela aprovação dos delegados partidários, em convenções nacionais previstas para julho.

No discurso, Trump criticou Hillary por ter recebido milhões de dólares em troca de palestras a executivos de bancos de Wall Street e de grupos empresariais. Segundo Trump, se eleita presidente dos Estados Unidos Hillary será praticamente subordinada a esses dirigentes dos setores empresariais e financeiros.

Trump também criticou o apoio de Hillary ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), assinado em meados dos anos 1990, na gestão de Bill Clinton, marido da candidata. Esse acordo, segundo Trump, foi um dos "mais destrutivas já assinados."

O candidato do Partido Republicano sugeriu que Hillary também deveria recuar em seu apoio ao acordo de Parceria Transpacífico, que deve trazer para os Estados Unidos os mesmos prejuízos do Nafta.

O acordo de Parceria Transpacífico engloba 12 países e foi firmado em outubro de 2015, depois de sete anos de negociação.

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