Trump: o líder citou o que chamou de "hostilidade histérica e irracional" de democratas e da imprensa ao explicar a decisão de voltar atrás (Mike Theiler/Reuters)
Reuters
Publicado em 20 de outubro de 2019 às 13h24.
Última atualização em 6 de agosto de 2022 às 09h37.
Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abandonou no fim de sábado os planos de sediar a cúpula do G7 de 2020 em seu resort de golfe na Flórida, após democratas e outros políticos apontarem a decisão como evidência de uso inapropriado do cargo para benefício pessoal.
Em uma série de posts no Twitter, Trump disse que deixará de lado o plano anunciado na quinta-feira pelo chefe de gabinete interino da Casa Branca, Mick Mulvaney, de sediar a reunião no hotel de golfe Trump National Doral, perto de Miami, entre 10 e 12 de junho.
Trump citou o que chamou de "hostilidade histérica e irracional" de democratas e da imprensa ao explicar a decisão de voltar atrás.
"Começaremos a busca por outro local, incluindo a possibilidade do Camp David, imediatamente", escreveu.
O presidente republicano enfrenta críticas e uma série de investigações no Congresso relacionadas às suas finanças e possíveis conflitos de interesse em seus negócios imobiliários, que ele ainda possui, e um procedimento de impeachment por acusações de que ele buscou interesses políticos em sua relação com a Ucrânia.
No sábado (19), em sua rara decisão de recuar, Trump buscou enfatizar o que ele disse que eram aspectos positivos do hotel para sediar um grande evento.
"Eu achei que estava fazendo algo muito bom pelo nosso país", escreveu no Twitter.
....Therefore, based on both Media & Democrat Crazed and Irrational Hostility, we will no longer consider Trump National Doral, Miami, as the Host Site for the G-7 in 2020. We will begin the search for another site, including the possibility of Camp David, immediately. Thank you!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 20, 2019
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