Trump continua a liderar entre os candidatos republicanos
Pesquisa mostra Trump hoje com 27% de apoio dos eleitores republicanos, mais do que os 24% do mês passado
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 13h48.
Washington - O magnata Donald Trump continua na liderança indiscutível da disputa republicana nos Estados Unidos , à frente do senador Marco Rubio, a apenas dois meses para o início da votação das primárias, que decidirão os candidatos à presidência para as eleições de outubro de 2016, segundo uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira.
Realizada pela Universidade de Quinnipiac, a pesquisa mostra Trump hoje com 27% de apoio dos eleitores republicanos, mais do que os 24% do mês passado, enquanto o neurocirurgião Ben Carson perdeu força nas últimas semanas, e passou de 23% para os atuais 16%.
Na segunda posição, atrás de Trump, agora está Rubio, de origem cubana, que foi ganhando impulso ao longo da campanha eleitoral, em parte por suas boas atuações nos debates televisionados entre os candidatos.
Se as primárias republicanas fossem hoje, 17% dos entrevistados votariam em Rubio, o que deixou Carson empatado em terceiro lugar com o senador Ted Cruz, que também alcançou 16%.
Cruz, assim como Rubio, também ganhou pontos nas últimas semanas.
Quem mais perde força desde o início da disputa é o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, considerado o favorito há alguns meses, e que nesta pesquisa só obteve 5% das intenções de voto.
Há 11 meses das eleições presidenciais americanas, "o Partido Republicano tem que pensar se Trump poderia ser seu candidato", ponderou Tim Malloy, diretor-adjunto de pesquisas da Universidade de Quinnipiac.
"Não parece importar o que (Trump) diga ou a quem ofenda", sustentou Malloy sobre a liderança contínua do magnata, conhecido por seus polêmicos comentários contra imigrantes e muçulmanos, entre outras várias declarações questionáveis.
O jornal "New York Times" publicou ontem um artigo que cita o "pânico" dentro do Partido Republicano, onde a indicação de Trump é vista "cada vez mais como plausível".
Muitos membros do alto escalão, estrategistas e doadores do partido "dizem agora que temem que a indicação de Trump possa dar lugar a um massacre eleitoral, a uma extensa derrota que poderia desfazer algumas das conquistas que os republicanos tiveram nas recentes eleições do Congresso, estaduais e locais", segundo o jornal.
A pesquisa da Quinnipiac mostrou que, na disputa democrata, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton continua a ampliar sua vantagem em relação aos seus adversários.
Hillary apareceu com 60% de apoio, crescimento significativo em relação aos 53% do mês passado, enquanto o senador Bernie Sanders ficou com 30%, contra os 35% da pesquisa anterior, e o ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, mal obteve 2%.
A pesquisa da Quinnipiac foi realizada entre os dias 23 e 30 de novembro com 1.453 eleitores registrados em nível nacional. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
Washington - O magnata Donald Trump continua na liderança indiscutível da disputa republicana nos Estados Unidos , à frente do senador Marco Rubio, a apenas dois meses para o início da votação das primárias, que decidirão os candidatos à presidência para as eleições de outubro de 2016, segundo uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira.
Realizada pela Universidade de Quinnipiac, a pesquisa mostra Trump hoje com 27% de apoio dos eleitores republicanos, mais do que os 24% do mês passado, enquanto o neurocirurgião Ben Carson perdeu força nas últimas semanas, e passou de 23% para os atuais 16%.
Na segunda posição, atrás de Trump, agora está Rubio, de origem cubana, que foi ganhando impulso ao longo da campanha eleitoral, em parte por suas boas atuações nos debates televisionados entre os candidatos.
Se as primárias republicanas fossem hoje, 17% dos entrevistados votariam em Rubio, o que deixou Carson empatado em terceiro lugar com o senador Ted Cruz, que também alcançou 16%.
Cruz, assim como Rubio, também ganhou pontos nas últimas semanas.
Quem mais perde força desde o início da disputa é o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, considerado o favorito há alguns meses, e que nesta pesquisa só obteve 5% das intenções de voto.
Há 11 meses das eleições presidenciais americanas, "o Partido Republicano tem que pensar se Trump poderia ser seu candidato", ponderou Tim Malloy, diretor-adjunto de pesquisas da Universidade de Quinnipiac.
"Não parece importar o que (Trump) diga ou a quem ofenda", sustentou Malloy sobre a liderança contínua do magnata, conhecido por seus polêmicos comentários contra imigrantes e muçulmanos, entre outras várias declarações questionáveis.
O jornal "New York Times" publicou ontem um artigo que cita o "pânico" dentro do Partido Republicano, onde a indicação de Trump é vista "cada vez mais como plausível".
Muitos membros do alto escalão, estrategistas e doadores do partido "dizem agora que temem que a indicação de Trump possa dar lugar a um massacre eleitoral, a uma extensa derrota que poderia desfazer algumas das conquistas que os republicanos tiveram nas recentes eleições do Congresso, estaduais e locais", segundo o jornal.
A pesquisa da Quinnipiac mostrou que, na disputa democrata, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton continua a ampliar sua vantagem em relação aos seus adversários.
Hillary apareceu com 60% de apoio, crescimento significativo em relação aos 53% do mês passado, enquanto o senador Bernie Sanders ficou com 30%, contra os 35% da pesquisa anterior, e o ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, mal obteve 2%.
A pesquisa da Quinnipiac foi realizada entre os dias 23 e 30 de novembro com 1.453 eleitores registrados em nível nacional. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.