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Trump condena violência em Charlottesville com tweet vago

O presidente americano fazia referência ao confronto entre membros de grupos supremacistas brancos e organizações antirracistas

Protestos na Virgínia: Trump não disse especificamente sobre que grupo estava falando ou qual tipo de violência condenava (Justin Ide/Reuters)

Protestos na Virgínia: Trump não disse especificamente sobre que grupo estava falando ou qual tipo de violência condenava (Justin Ide/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de agosto de 2017 às 15h37.

Última atualização em 12 de agosto de 2017 às 15h59.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou neste sábado todas as ações que representam o ódio e pediu a união dos americanos após os confrontos violentos registrados durante uma marcha supremacista branca na Virgínia.

"Devemos estar todos unidos e condenar tudo o que representa o ódio. Não há lugar para esse tipo de violência nos EUA. Vamos nos unir como um só", escreveu Trump no Twitter.

O presidente americano fazia referência ao confronto entre membros de grupos supremacistas brancos e organizações antirracistas na cidade de Charlottesville, que terminou com vários feridos e obrigou que o governador da Virgínia, Terry McAuliffe, declarasse estado de emergência de segurança por causa da situação.

Trump, no entanto, não disse especificamente na mensagem sobre que grupo estava falando ou qual tipo de violência condenava.

McAuliffe declarou estado de emergência para ajudar as autoridades locais a enfrentar a violência e determinou o fim da marcha no Emancipation Park de Charlottesville.

Jason Kessler, organizador da marcha, destacou em comunicado que o movimento quer apenas defender a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão, e apoiar os "grandes homens brancos que estão sendo difamados, caluniados e derrubados nos EUA".

A polêmica marcha ocorreu em protesto pela retirada de uma estátua em homenagem ao general confederado Robert E. Lee, que liderou as forças sulitas durante a Guerra Civil dos EUA.

A manifestação foi classificada como o "maior encontro de ódio de raça em décadas", segundo Southern Poverty Law Center, que investiga pessoas que fomentam a violência racial.

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