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Trump chama seu ex-advogado de "ratazana"

O termo "ratazana" é tradicionalmente usado em organizações de atividades ilícitas para se referir a um "delator"

Donald Trump: Muro na fronteira com o México era uma das promessas de campanha do presidente (Erica Canepa/Bloomberg)
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EFE

Publicado em 16 de dezembro de 2018 às 16h17.

Washington, 16 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , qualificou neste domingo o seu ex-advogado pessoal, Michael Cohen, condenado a três anos de prisão por crimes como violação de leis de financiamento de campanha eleitoral, de "ratazana".

"Lembrem, Michael Cohen só se tornou um 'ratazana' depois que o FBI fez algo que era absolutamente impensável e inédito até a 'caça às bruxas' começar ilegalmente", afirmou o governante no Twitter.

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O termo "ratazana" é tradicionalmente usado em organizações de atividades ilícitas para se referir a um "delator" ou "informante", alguém que faz confissões às autoridades sobre a própria organização.

Na mensagem, Trump também criticou a operação do FBI nos escritórios de Cohen, em abril, e questionou por que o mesmo não foi feito com sua rival nas urnas, a democrata Hillary Clinton, a quem ele frequentemente se refere como "corrupta".

"ENTRARAM NO ESCRITÓRIO DE UM ADVOGADO! Por que não entraram no DNC (Comitê Nacional Democrata) para conseguir o servidor ou no escritório da Corrupta?".

Cohen, uma importante figura para Trump e sobre quem ele chegou a dizer que receberia um tiro, foi condenado na quarta-feira por diferentes crimes, entre eles a violação de leis de financiamento de campanha, em que ele envolveu diretamente o presidente.

A condenação de Cohen, emitida pela Justiça de Nova York, abrange, entre outras questões, a compra do silêncio de duas mulheres que supostamente mantiveram relações com Trump e assuntos vinculados ao caso russo.

Desde maio de 2017, o promotor especial Robert Mueller investiga, de maneira independente, os possíveis laços entre membros da campanha de Trump e a Rússia, que agências de Inteligência acusam de interferir no pleito de 2016, além de um suposto crime de obstrução de Justiça de Trump. EFE

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