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Venezuela impede oposicionista de chegar ao Parlamento

Tropas dispersaram com gás lacrimogêneo manifestantes da oposição e impediram que a ativista María Corina Machado chegasse ao Legislativo

Líder da oposição, Maria Corina Machado, foge do gás lacrimogênio depois dela tentar retomar seu assento na Assembleia Nacional, em Caracas (Jorge Silva/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 20h17.

Caracas - Tropas venezuelanas dispersaram com gás lacrimogêneo manifestantes da oposição nesta terça-feira e impediram que a ativista antigovernamental María Corina Machado - cujo mandato de deputada na Assembleia Nacional foi recentemente removido - chegasse ao Legislativo.

Soldados da Guarda Nacional cercaram simpatizantes da oposição que planejavam seguir em passeata até o centro de Caracas para protestar contra a expulsão de María Corina do Congresso, impedindo-os de sair e esvaziando a praça com o uso de gás lacrimogêneo.

O mandato parlamentar de María Corina foi retirado na semana passada pela direção da Assembleia, com base na acusação de que ela violou a Constituição ao aceitar um convite do Panamá para falar contra o governo do presidente Nicolás Maduro em uma reunião da Organização dos Estados Americanos.

A líder oposicionista qualificou esse processo como manobra ilegal de um governo ditatorial e prometeu comparecer a uma sessão do Legislativo marcada para esta terça-feira. Ela foi impedida por uma fileira de soldados a várias quadras do Parlamento.

"Eu quero agradecer a todos os cidadãos, pelo seu apoio e força!", escreveu no Twitter enquanto seus partidários se concentravam. "Hoje eu sou mais deputada do que nunca, e vou continuar a ser até que o povo decida o contrário." Os protestos contra o governo começaram em meados de fevereiro, tendo como alvo a escassez de itens básicos e altos níveis de criminalidade. Os protestos perderam intensidade nas últimas semanas.

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Soldados da Guarda Nacional cercaram simpatizantes da oposição que planejavam seguir em passeata até o centro de Caracas para protestar contra a expulsão de María Corina do Congresso, impedindo-os de sair e esvaziando a praça com o uso de gás lacrimogêneo.

O mandato parlamentar de María Corina foi retirado na semana passada pela direção da Assembleia, com base na acusação de que ela violou a Constituição ao aceitar um convite do Panamá para falar contra o governo do presidente Nicolás Maduro em uma reunião da Organização dos Estados Americanos.

A líder oposicionista qualificou esse processo como manobra ilegal de um governo ditatorial e prometeu comparecer a uma sessão do Legislativo marcada para esta terça-feira. Ela foi impedida por uma fileira de soldados a várias quadras do Parlamento.

"Eu quero agradecer a todos os cidadãos, pelo seu apoio e força!", escreveu no Twitter enquanto seus partidários se concentravam. "Hoje eu sou mais deputada do que nunca, e vou continuar a ser até que o povo decida o contrário." Os protestos contra o governo começaram em meados de fevereiro, tendo como alvo a escassez de itens básicos e altos níveis de criminalidade. Os protestos perderam intensidade nas últimas semanas.

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