Trinta reféns argelinos conseguem escapar de sequestradores
A fuga foi divulgada pouco depois que um dos sequestradores exigiu a retirada do exército argelino dos arredores do complexo de gás como condição para negociar
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 08h40.
Argel - Trinta trabalhadores argelinos do campo de tratamento de gás argelino ocupado por um grupo terrorista conseguiram escapar nesta quarta-feira dos sequestradores, informaram fontes oficiais citadas pela agência estatal.
Um número ainda indeterminado de argelinos, junto a mais de 40 estrangeiros, foram capturados ontem nessas instalações na região de Tinguenturin, a 40 quilômetros da cidade de In Amenas, na fronteira com a Líbia.
A fuga dos trabalhadores argelinos foi divulgada pouco depois que um dos sequestradores, identificado como Abu al Bara, exigiu a retirada do exército argelino dos arredores do complexo como condição para começar as negociações sobre os reféns.
Em entrevista à rede de TV "Al Jazeera", Bara indicou que têm 41 pessoas de várias nacionalidades sob seu poder, sem contar os argelinos, e que sua ação é "uma mensagem política para a Argélia sobre sua postura em relação aos mujahedins (guerreiros santos)".
A informação sobre o número total de reféns e sobre suas nacionalidades continua sendo confusa.
Segundo fontes oficiais argelinas, que não deram dados sobre o número de cidadãos argelinos capturados, há mais de 20 estrangeiros nas instalações - número que o grupo terrorista eleva para 41.
Por sua vez, a empresa de hotelaria "CIS Catering International" informou, da França, ao "Journal du Dimanche" que 150 "empregados argelinos" de sua filial Cieptal estavam "presos" no complexo.
Sobre as nacionalidades, Bara disse à "Al Jazeera" que entre os reféns há trabalhadores franceses, americanos, britânicos, japoneses, sul-coreanos, noruegueses, colombianos, tailandeses, holandeses e romenos, enquanto, segundo fontes de vários países, também há pelo menos um austríaco e um irlandês.
Um grupo radical próximo à Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e dirigido pelo argelino Mojtar Belmojtar assumiu a autoria do sequestro na estação de gás, operada pela argelina Sonatrach, a britânica BP e as norueguesa Statoil.
Segundo Belmojtar, o ataque terrorista é uma resposta ao apoio argelino à intervenção militar francesa no Mali contra os grupos armados salafistas que controlam o país desde junho.
Argel - Trinta trabalhadores argelinos do campo de tratamento de gás argelino ocupado por um grupo terrorista conseguiram escapar nesta quarta-feira dos sequestradores, informaram fontes oficiais citadas pela agência estatal.
Um número ainda indeterminado de argelinos, junto a mais de 40 estrangeiros, foram capturados ontem nessas instalações na região de Tinguenturin, a 40 quilômetros da cidade de In Amenas, na fronteira com a Líbia.
A fuga dos trabalhadores argelinos foi divulgada pouco depois que um dos sequestradores, identificado como Abu al Bara, exigiu a retirada do exército argelino dos arredores do complexo como condição para começar as negociações sobre os reféns.
Em entrevista à rede de TV "Al Jazeera", Bara indicou que têm 41 pessoas de várias nacionalidades sob seu poder, sem contar os argelinos, e que sua ação é "uma mensagem política para a Argélia sobre sua postura em relação aos mujahedins (guerreiros santos)".
A informação sobre o número total de reféns e sobre suas nacionalidades continua sendo confusa.
Segundo fontes oficiais argelinas, que não deram dados sobre o número de cidadãos argelinos capturados, há mais de 20 estrangeiros nas instalações - número que o grupo terrorista eleva para 41.
Por sua vez, a empresa de hotelaria "CIS Catering International" informou, da França, ao "Journal du Dimanche" que 150 "empregados argelinos" de sua filial Cieptal estavam "presos" no complexo.
Sobre as nacionalidades, Bara disse à "Al Jazeera" que entre os reféns há trabalhadores franceses, americanos, britânicos, japoneses, sul-coreanos, noruegueses, colombianos, tailandeses, holandeses e romenos, enquanto, segundo fontes de vários países, também há pelo menos um austríaco e um irlandês.
Um grupo radical próximo à Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e dirigido pelo argelino Mojtar Belmojtar assumiu a autoria do sequestro na estação de gás, operada pela argelina Sonatrach, a britânica BP e as norueguesa Statoil.
Segundo Belmojtar, o ataque terrorista é uma resposta ao apoio argelino à intervenção militar francesa no Mali contra os grupos armados salafistas que controlam o país desde junho.