Tribunal turco bloqueia projeto para parque em Istambul
Espera-se que as autoridades apelem da decisão que cancela projeto de reconstrução da praça que foi causa inicial das manifestações contra o governo
Protesto na praça Taksim: tribunal administrativo tomou a decisão no início de junho, de acordo com advogado dos demandantes. Não ficou claro porque a decisão não havia sido divulgada até agora (REUTERS/Yannis Behrakis)
3 de julho de 2013, 14h03
São Paulo - Um tribunal turco decidiu contra um projeto de construção em Istambul que foi causa inicial das manifestações em todo o país contra o governo, mostra uma cópia da decisão judicial, num golpe para um projeto fortemente apoiado pelo primeiro-ministro Tayyip Erdogan.
Espera-se que as autoridades apelem da decisão que cancela o projeto para reconstruir a praça Taksim, no centro de Istambul, local que se tornou o epicentro de protestos e confrontos violentos com a polícia no mês passado. Mas a decisão marcou uma vitória significativa para a coalizão de forças políticas que se opunham a ele.
O tribunal administrativo tomou a decisão no início de junho, no auge dos distúrbios, de acordo com um advogado dos demandantes. Não ficou claro porque a decisão não havia sido divulgada até agora.
O projeto para a praça Taksim, que envolveria o corte de árvores e a eliminação do Gezi Park nas proximidades, tornou-se para os opositores de Erdogan um símbolo do que eles consideram uma postura cada vez mais arrogante do governo. A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar a multidão reunida na praça e em manifestações em outras cidades.
Erdogan disse em 14 de junho que seu governo esperaria a decisão do poder judiciário, inclusive o processo de apelação, antes de prosseguir com o desenvolvimento da praça Taksim, tido como um de seus mais estimados projetos entre os muitos planos grandiosos para Istambul.
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