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Tribunal indicia premier do Paquistão

O governo do premiê se recusa há dois anos a reativar um processo judicial na Suíça contra o presidente Asif Ali Zardari por suposta malversação de fundos

Yusuf Raza Gilani pode ser condenado a seis meses de reclusão (Aamir Qureshi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 08h34.

Islamabad - O Tribunal Supremo indiciou formalmente nesta segunda-feira o primeiro-ministro do Paquistão por ultraje, porque seu governo se recusa há dois anos a reativar um processo judicial na Suíça contra o presidente Asif Ali Zardari por suposta malversação de fundos.

O canal PTV anunciou que o principal tribunal do país fez a leitura formal das acusações contra o chefe de Governo, Yusuf Raza Gilani, que pode ser condenado a seis meses de reclusão. Se for considerado culpado, perderá o cargo.

O primeiro-ministro não está envolvido no caso conhecido como "as contas suíças" de Zardari, mas foi acusado de ultraje ao Supremo por não ter solicitado à Suíça, como ordenou o tribunal em 2009, a reabertura de uma investigação sobre o impopular chefe de Estado.

Gilani citou a imunidade judicial do presidente em exercício, um argumento rejeitado pelo Supremo em primeira instância e em apelação.

Em 2009, a corte anulou um decreto de anistia geral de 2007 que isentava Zardari, em particular em um caso de suposta fraude de fundos públicos nos anos 1990 que teriam sido transferidos para a Suíça.

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Islamabad - O Tribunal Supremo indiciou formalmente nesta segunda-feira o primeiro-ministro do Paquistão por ultraje, porque seu governo se recusa há dois anos a reativar um processo judicial na Suíça contra o presidente Asif Ali Zardari por suposta malversação de fundos.

O canal PTV anunciou que o principal tribunal do país fez a leitura formal das acusações contra o chefe de Governo, Yusuf Raza Gilani, que pode ser condenado a seis meses de reclusão. Se for considerado culpado, perderá o cargo.

O primeiro-ministro não está envolvido no caso conhecido como "as contas suíças" de Zardari, mas foi acusado de ultraje ao Supremo por não ter solicitado à Suíça, como ordenou o tribunal em 2009, a reabertura de uma investigação sobre o impopular chefe de Estado.

Gilani citou a imunidade judicial do presidente em exercício, um argumento rejeitado pelo Supremo em primeira instância e em apelação.

Em 2009, a corte anulou um decreto de anistia geral de 2007 que isentava Zardari, em particular em um caso de suposta fraude de fundos públicos nos anos 1990 que teriam sido transferidos para a Suíça.

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