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Tribunal francês adia decisão sobre Christine Lagarde

A decisão final sobre a abertura ou não de uma investigação sobre a nova diretora-gerente do FMI deve sair em 4 de agosto

Christine Lagarde é investigada por um acordo arbitral que teria beneficiado o empresário Bernard Tapie (Gobet-Demarthon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h21.

Paris - A justiça francesa adiou para 4 de agosto o anúncio de uma decisão sobre a abertura ou não de uma investigação sobre o papel da nova diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, em um processo que beneficiou um empresário francês.

A Corte de Justiça da República (CJR) foi convocada em maio pelo procurador-geral da Corte de Cassação, Jean Louis Nadal, para que investigue a legalidade do acordo arbitral que beneficiou o empresário Bernard Tapie, que recebeu do Estado a quantia 385 milhões de euros.

Em um comunicado, a Corte informa que "um dos membros da comissão de investigações (que deve se pronunciar sobre o passo a seguir) anunciou tardiamente que se via impossibilitado de assistir".

Lagarde, ministra da Economia do presidente francês Nicolas Sarkozy, foi designada há 10 dias para comandar o FMI em substituição a Dominique Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo depois de ter sido detido em 14 de maio em Nova York sob a acusação de agressão sexual e tentativa de estupro de uma camareira de um hotel de Manhattan.

Lagarde afirmou em 9 de junho ter a "consciência totalmente tranquila" no caso Tapie, mas o juiz Nadal considera que existem elementos suficientes para justificar a abertura de uma investigação contra a ex-ministra por abuso de autoridade e por ter recorrido à justiça privada - com a criação de um tribunal arbitral quando dinheiro público estava em jogo.

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A Corte de Justiça da República (CJR) foi convocada em maio pelo procurador-geral da Corte de Cassação, Jean Louis Nadal, para que investigue a legalidade do acordo arbitral que beneficiou o empresário Bernard Tapie, que recebeu do Estado a quantia 385 milhões de euros.

Em um comunicado, a Corte informa que "um dos membros da comissão de investigações (que deve se pronunciar sobre o passo a seguir) anunciou tardiamente que se via impossibilitado de assistir".

Lagarde, ministra da Economia do presidente francês Nicolas Sarkozy, foi designada há 10 dias para comandar o FMI em substituição a Dominique Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo depois de ter sido detido em 14 de maio em Nova York sob a acusação de agressão sexual e tentativa de estupro de uma camareira de um hotel de Manhattan.

Lagarde afirmou em 9 de junho ter a "consciência totalmente tranquila" no caso Tapie, mas o juiz Nadal considera que existem elementos suficientes para justificar a abertura de uma investigação contra a ex-ministra por abuso de autoridade e por ter recorrido à justiça privada - com a criação de um tribunal arbitral quando dinheiro público estava em jogo.

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