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Tribunal egípcio proíbe Irmandade Muçulmana de se candidatar

Tribunal de Assuntos Urgentes de Alexandria proibiu qualquer membro da Irmandade Muçulmana de concorrer às próximas eleições no Egito

Membros da Irmandade Muçulmana: decisão ocorreu "para evitar que membros de grupos jihadistas e organizações extremistas possam exercer a política" (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 11h32.

Cairo - O Tribunal de Assuntos Urgentes de Alexandria proibiu nesta terça-feira "qualquer membro da Irmandade Muçulmana " concorrer às próximas eleições presidenciais e parlamentares do Egito , informou a agência estatal "Mena".

A decisão se tomou, segundo a fonte, "para evitar que membros de grupos jihadistas e organizações extremistas possam exercer a política", em referência à Irmandade, declarada organização terrorista pelo governo interino do Egito no final de dezembro passado.

A decisão da Corte é vinculativa para a Comissão Eleitoral Suprema, que também não poderá aceitar a solicitação de um candidato pertencente à Irmandade, acrescenta a "Mena".

A sessão aconteceu após uma reivindicação apresentada pelo advogado representante da Frente Popular contra os Irmãos do Egito, Tariq Mahmoud, que exigiu a prevenção de designar membros da Confraria e "os grupos que surgiram durante o mandato presidencial do deposto presidente Mohammed Mursi".

Uma comissão judicial egípcia, assessora do governo, pediu dissolver o Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, e explicou que não lhe está permitido criar um partido político a uma organização ilegal.

Desde o golpe militar de 3 de julho contra Mursi, milhares de seguidores da confraria foram detidos e centenas deles sentenciados à prisão.

Mursi e outros dirigentes da Irmandade, entre eles seu guia supremo Mohammed Badía, estão detidos e foram processados em diversas ações desde então.

A partir da declaração dos Irmãos como organização terrorista, se aplicam as sanções estipuladas na lei antiterrorista contra aquelas pessoas que participem das atividades da Irmandade, as financiem ou façam propaganda a seu favor.

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A decisão se tomou, segundo a fonte, "para evitar que membros de grupos jihadistas e organizações extremistas possam exercer a política", em referência à Irmandade, declarada organização terrorista pelo governo interino do Egito no final de dezembro passado.

A decisão da Corte é vinculativa para a Comissão Eleitoral Suprema, que também não poderá aceitar a solicitação de um candidato pertencente à Irmandade, acrescenta a "Mena".

A sessão aconteceu após uma reivindicação apresentada pelo advogado representante da Frente Popular contra os Irmãos do Egito, Tariq Mahmoud, que exigiu a prevenção de designar membros da Confraria e "os grupos que surgiram durante o mandato presidencial do deposto presidente Mohammed Mursi".

Uma comissão judicial egípcia, assessora do governo, pediu dissolver o Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, e explicou que não lhe está permitido criar um partido político a uma organização ilegal.

Desde o golpe militar de 3 de julho contra Mursi, milhares de seguidores da confraria foram detidos e centenas deles sentenciados à prisão.

Mursi e outros dirigentes da Irmandade, entre eles seu guia supremo Mohammed Badía, estão detidos e foram processados em diversas ações desde então.

A partir da declaração dos Irmãos como organização terrorista, se aplicam as sanções estipuladas na lei antiterrorista contra aquelas pessoas que participem das atividades da Irmandade, as financiem ou façam propaganda a seu favor.

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