Tribunal é acionado para investigar líderes do ETA
Associação da Espanha pedirá à promotoria do Tribunal Penal Internacional que investigue membros do ETA por crimes contra a humanidade
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 10h29.
Haia - Uma associação de vítimas do terrorismo da Espanha , Coletivo de Vítimas do Terrorismo do País Basco (Covite), pedirá nesta segunda-feira à promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue três dirigentes de Batasuna, entre eles Arnaldo Otegi, e oito destacados membros da ETA por crimes contra a humanidade.
A delegação do Covite enviada a Haia é composta pela presidente do coletivo, Consuelo Ordóñez, por Josu Puelles, irmão de um policial nacional assassinado pela ETA, Eduardo Puelles, e os pais de Silvia Martínez, uma menina assassinada em agosto de 2002 quando tinha 6 anos.
Está previsto que seja entregue no escritório do promotor um extenso texto jurídico no qual justificam que as 11 pessoas acusadas foram dirigentes de destaque da "organização ETA-Batasuna" a partir de 1º de junho de 2002, data em que a Espanha ratificou o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.
O Covite explica no texto que todos eles facilitaram a execução de "crimes contra a humanidade" que não prescreveram e que consistiram em um "ataque sistemático contra a população civil" sem que houvesse "um conflito armado" já que "as forças armadas nunca intervieram" no ataque, dado que a Guarda Civil só se considera como tal quando cumpre missões de perfil militar.
Haia - Uma associação de vítimas do terrorismo da Espanha , Coletivo de Vítimas do Terrorismo do País Basco (Covite), pedirá nesta segunda-feira à promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue três dirigentes de Batasuna, entre eles Arnaldo Otegi, e oito destacados membros da ETA por crimes contra a humanidade.
A delegação do Covite enviada a Haia é composta pela presidente do coletivo, Consuelo Ordóñez, por Josu Puelles, irmão de um policial nacional assassinado pela ETA, Eduardo Puelles, e os pais de Silvia Martínez, uma menina assassinada em agosto de 2002 quando tinha 6 anos.
Está previsto que seja entregue no escritório do promotor um extenso texto jurídico no qual justificam que as 11 pessoas acusadas foram dirigentes de destaque da "organização ETA-Batasuna" a partir de 1º de junho de 2002, data em que a Espanha ratificou o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.
O Covite explica no texto que todos eles facilitaram a execução de "crimes contra a humanidade" que não prescreveram e que consistiram em um "ataque sistemático contra a população civil" sem que houvesse "um conflito armado" já que "as forças armadas nunca intervieram" no ataque, dado que a Guarda Civil só se considera como tal quando cumpre missões de perfil militar.