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Tribunal de Cracóvia rejeita extradição de Polanski para EUA

A promotoria polonesa que representa a parte americana ainda pode recorrer em apelação


	Polanski: "O tribunal concluiu a inadmissibilidade de extradição para os Estados Unidos do cidadão polonês e francês Roman Polanski", declarou o juiz
 (Julien M. Hekimian/Getty Images)

Polanski: "O tribunal concluiu a inadmissibilidade de extradição para os Estados Unidos do cidadão polonês e francês Roman Polanski", declarou o juiz (Julien M. Hekimian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 10h35.

O tribunal regional de Cracóvia (sul) negou nesta sexta-feira o pedido de extradição para os Estados Unidos do cineasta franco-polonês Roman Polanski, 82 anos, acusado de violentar uma jovem de 13 anos em 1977.

"O tribunal concluiu a inadmissibilidade de extradição para os Estados Unidos do cidadão polonês e francês Roman Polanski", declarou o juiz Dariusz Mazur.

No entanto, esse veredicto não deverá ser imediatamente aplicado. A promotoria polonesa que representa a parte americana ainda pode recorrer em apelação.

Os Estados Unidos solicitaram em janeiro a extradição do diretor de 82 anos. O cineasta, que dirigiu filmes como "O Pianista" e "Chinatown", é acusado de violentar Samantha Geimer em 1977, quando ela tinha 13 anos, após uma sessão de fotos em Los Angeles. Polanski tinha 43 anos na época.

Polanski se declarou culpado de assédio sexual contra a menor, embora tenha conseguido evitar ir a julgamento, após passar alguns dias preso. No entanto, ele fugiu do país no ano seguinte por medo de ser sentenciado a uma pena mais dura.

Em mais de uma ocasião, Geimer disse ter perdoado Polanski.

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