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Tribunal da ONU pede que EUA paralisem parte das sanções contra o Irã

O Irã baseou sua denúncia no Tratado de Amizade, Relações Econômicas e Direitas Consulares, que foi assinado com os EUA

DONALD TRUMP: em agosto, o governo do presidente Donald Trump definiu sanções unilaterais ao Irã, após romper o acordo firmado por seu antecessor, Barack Obama. (Mike Segar/Reuters)

DONALD TRUMP: em agosto, o governo do presidente Donald Trump definiu sanções unilaterais ao Irã, após romper o acordo firmado por seu antecessor, Barack Obama. (Mike Segar/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de outubro de 2018 às 07h42.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) concedeu hoje (3) razão parcial ao Irã e ordenou que os Estados Unidos paralisem parte das sanções contra Teerã, restabelecidas por Washington quando decidiu se retirar do acordo nuclear multilateral assinado em 2015.

O Irã baseou sua denúncia no Tratado de Amizade, Relações Econômicas e Direitas Consulares assinado com os EUA em 1955, quando os dois países ainda mantinham boas relações.

A CIJ concluiu, por unanimidade, que "a aquisição de equipamentos médicos, remédios e bens relacionados com a segurança da população civil" por parte do Irã é um direito que poderia ser coberto por esse tratado, disse o juiz presidente do tribunal, Abdulqawi Ahmed Yusuf.

Sanções

Em agosto, o governo do presidente Donald Trump definiu sanções unilaterais ao Irã, após romper o acordo firmado por seu antecessor, Barack Obama.

Pelas sanções, o Irã está proibido de comprar dólares e metais preciosos, levando o país a ser alijado do sistema financeiro internacional. As importações de tapetes e alimentos produzidos no Irã também estão proibidas, assim como os negócios com aço, carvão e alumínio foram suspensos.

*Com informações da Agência EFE

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