Três pessoas próximas a Berlusconi vão a julgamento pelo caso Ruby
Eles são acusados de agenciamento de garotas de programa e indução à prostituição
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 12h13.
Roma - Uma juíza de Milão decidiu nesta segunda-feira processar três pessoas do entorno do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi , supostamente envolvidas no caso Ruby, pelo qual o governante é julgado por um suposto abuso de poder e incitação à prostituição de menores.
Após a audiência preliminar realizada nesta segunda-feira em Milão (norte da Itália), a juíza Maria Grazia Domanico decidiu processar o representante de artistas Lele Mora; o diretor de jornalismo do canal "Rete Quattro" (propriedade de Berlusconi), Emilio Fede, e a conselheira da região da Lombardia Nicole Minetti.
Os três, cujo julgamento começará no próximo dia 21 de novembro, são acusados pela Promotoria de Milão de agenciamento de garotas de programa e indução à prostituição de maiores e menores de idade pelo caso Ruby, cujo sumário foi dividido em dois, deixando o outro para o processo do primeiro-ministro.
Os promotores, que solicitaram abertura de processo contra estes três acusados em maio passado, sustentam que Mora, Fede e Minetti induziram a jovem de origem marroquina Karima el Mahroug, conhecida como Ruby, a se prostituir desde setembro de 2009, quando ela ainda tinha 16 anos (sua data de nascimento é 1º de novembro de 1992).
Além disso, a Promotoria acusa os três de prostituir 32 moças maiores de idade do início de 2009 até janeiro de 2011 e de estarem relacionados às festas na residência do primeiro-ministro, na cidade de Arcore (norte da Itália).
Segundo os dados publicados pela Promotoria ao final da investigação, Mora e Fede supostamente recrutavam as jovens que participavam das festas "informando-se pessoalmente sobre suas características físicas", enquanto Minetti se encarregava da gestão das participantes, proporcionando, entre outras coisas, os carros que utilizavam para se deslocar.
De acordo com as apurações da Promotoria, as festas de Arcore ocorriam em três fases e, após o jantar, eram realizados "bailes eróticos, nus e com máscaras", que terminavam com a escolha de Berlusconi por uma ou mais meninas para manter "relações íntimas", às quais eram entregues "somas de dinheiro e outras recompensas diferentes das recebidas pelas demais convidadas".
A Promotoria de Milão, que baseou sua investigação em inúmeras escutas telefônicas, sustenta ainda que Berlusconi manteve relações sexuais remuneradas com Ruby em 13 ocasiões quando ela tinha 17 anos, entre 14 de fevereiro e 2 de maio de 2010.
Segundo informaram os meios de comunicação italianos, à audiência preliminar desta segunda-feira apenas Nicole Minetti compareceu e teve que compartilhar a sala com três das supostas convidadas das festas de Berlusconi.
Roma - Uma juíza de Milão decidiu nesta segunda-feira processar três pessoas do entorno do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi , supostamente envolvidas no caso Ruby, pelo qual o governante é julgado por um suposto abuso de poder e incitação à prostituição de menores.
Após a audiência preliminar realizada nesta segunda-feira em Milão (norte da Itália), a juíza Maria Grazia Domanico decidiu processar o representante de artistas Lele Mora; o diretor de jornalismo do canal "Rete Quattro" (propriedade de Berlusconi), Emilio Fede, e a conselheira da região da Lombardia Nicole Minetti.
Os três, cujo julgamento começará no próximo dia 21 de novembro, são acusados pela Promotoria de Milão de agenciamento de garotas de programa e indução à prostituição de maiores e menores de idade pelo caso Ruby, cujo sumário foi dividido em dois, deixando o outro para o processo do primeiro-ministro.
Os promotores, que solicitaram abertura de processo contra estes três acusados em maio passado, sustentam que Mora, Fede e Minetti induziram a jovem de origem marroquina Karima el Mahroug, conhecida como Ruby, a se prostituir desde setembro de 2009, quando ela ainda tinha 16 anos (sua data de nascimento é 1º de novembro de 1992).
Além disso, a Promotoria acusa os três de prostituir 32 moças maiores de idade do início de 2009 até janeiro de 2011 e de estarem relacionados às festas na residência do primeiro-ministro, na cidade de Arcore (norte da Itália).
Segundo os dados publicados pela Promotoria ao final da investigação, Mora e Fede supostamente recrutavam as jovens que participavam das festas "informando-se pessoalmente sobre suas características físicas", enquanto Minetti se encarregava da gestão das participantes, proporcionando, entre outras coisas, os carros que utilizavam para se deslocar.
De acordo com as apurações da Promotoria, as festas de Arcore ocorriam em três fases e, após o jantar, eram realizados "bailes eróticos, nus e com máscaras", que terminavam com a escolha de Berlusconi por uma ou mais meninas para manter "relações íntimas", às quais eram entregues "somas de dinheiro e outras recompensas diferentes das recebidas pelas demais convidadas".
A Promotoria de Milão, que baseou sua investigação em inúmeras escutas telefônicas, sustenta ainda que Berlusconi manteve relações sexuais remuneradas com Ruby em 13 ocasiões quando ela tinha 17 anos, entre 14 de fevereiro e 2 de maio de 2010.
Segundo informaram os meios de comunicação italianos, à audiência preliminar desta segunda-feira apenas Nicole Minetti compareceu e teve que compartilhar a sala com três das supostas convidadas das festas de Berlusconi.