Trem que matou brasileira nos EUA acelerou bruscamente
A aceleração aconteceu menos de um minuto antes do acidente na estação de Hoboken, informou o órgão americano responsável pela segurança nos transportes
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2016 às 23h54.
O trem que colidiu no final de setembro contra a plataforma de uma estação de Nova Jersey, matando uma brasileira e deixando 100 feridos, acelerou subitamente, justo antes de entrar na estação.
A aceleração aconteceu menos de um minuto antes do acidente na estação de Hoboken, informou o NTSB, órgão americano responsável pela segurança nos transportes, nesta quinta-feira.
"A caixa-preta indica que o acelerador passou da posição neutra para a posição 4, quando o trem avançava a 13 km/h, aproximadamente 38 segundos antes da colisão. A velocidade do trem começou a aumentar e alcançou um máximo de 33 km/h", disse o NTSB, em um comunicado.
A única vítima letal do acidente, a brasileira Fabíola Bittar de Kroon, de 34 anos, tinha acabado de deixar a filha de um ano em uma creche e esperava o trem na plataforma da estação de Hoboken para ir a Manhattan.
Os investigadores, que chegaram a Hoboken no dia do acidente em 29 de setembro, passaram dias tentando recuperar as caixas-pretas e a câmera de vídeo instalada na frente do trem.
O NTSB ressaltou que os dados das caixas e da câmera foram recuperados, mas não antecipou nenhuma hipótese sobre a súbita aceleração do trem, que levava 250 passageiros de Manhattan a Hoboken no horário do rush.
O comunicado não menciona o maquinista do trem, ferido no acidente e que diz se lembrar de ter entrado na estação a 10 milhas/hora. O homem garante não se lembrar o momento do acidente.
O confronto reabriu o debate sobre os problemas de segurança dos trens e os atrasos nos investimentos na rede férrea americana.
O trem que colidiu no final de setembro contra a plataforma de uma estação de Nova Jersey, matando uma brasileira e deixando 100 feridos, acelerou subitamente, justo antes de entrar na estação.
A aceleração aconteceu menos de um minuto antes do acidente na estação de Hoboken, informou o NTSB, órgão americano responsável pela segurança nos transportes, nesta quinta-feira.
"A caixa-preta indica que o acelerador passou da posição neutra para a posição 4, quando o trem avançava a 13 km/h, aproximadamente 38 segundos antes da colisão. A velocidade do trem começou a aumentar e alcançou um máximo de 33 km/h", disse o NTSB, em um comunicado.
A única vítima letal do acidente, a brasileira Fabíola Bittar de Kroon, de 34 anos, tinha acabado de deixar a filha de um ano em uma creche e esperava o trem na plataforma da estação de Hoboken para ir a Manhattan.
Os investigadores, que chegaram a Hoboken no dia do acidente em 29 de setembro, passaram dias tentando recuperar as caixas-pretas e a câmera de vídeo instalada na frente do trem.
O NTSB ressaltou que os dados das caixas e da câmera foram recuperados, mas não antecipou nenhuma hipótese sobre a súbita aceleração do trem, que levava 250 passageiros de Manhattan a Hoboken no horário do rush.
O comunicado não menciona o maquinista do trem, ferido no acidente e que diz se lembrar de ter entrado na estação a 10 milhas/hora. O homem garante não se lembrar o momento do acidente.
O confronto reabriu o debate sobre os problemas de segurança dos trens e os atrasos nos investimentos na rede férrea americana.