Tráfico humano atinge principlamente crianças e mulheres
Pelo menos 55% das pessoas traficadas são mulheres e o percentual chega a 75% quando somadas as meninas, segundo a ONU
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 08h39.
Brasília – De 2007 a 2010, 27% das vítimas de tráficos foram crianças, segundo relatório feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc). Pelo menos 55% das pessoas traficadas são mulheres e o percentual chega a 75% quando somadas as meninas. Dos 132 países analisados, 118 apresentaram dados relativos ao tráfico humano.
O diretor executivo do Unodc, Yury Fedotov, cobrou providências das autoridades. Segundo ele, é necessário dar uma “resposta enérgica” baseada na assistência e proteção, assim como um sistema de Justiça eficiente.
O texto menciona o Brasil elogiando a política de combate ao tráfico de seres humanos. Pelos dados, 2.639 casos de escravidão foram investigados e 1.789 aguardam decisão. Pelo menos 499 casos de exploração sexual foram apurados, embora 109 ainda esperem definição. De acordo com o relatório, o número de ações caiu de 114, em 2007, para 78, em 2010.
Segundo o Unodc, há diferenças regionais. Na África e Oriente Médio, as crianças representam 68% dos casos de tráfico de seres humanos. No Sul da Ásia, na Ásia Oriental e no Pacífico, o índice é 39%, diminuindo para 27% nas Américas e 16% na Europa e Central Ásia.
O Relatório Global 2012 sobre Tráfico de Pessoas aponta preocupações com os baixos índices de punição, pois 16% dos países analisados não registraram condenação por tráfico de pessoas entre 2007 e 2010. Os dados completos sobre a pesquisa estão na página do Unodc na internet.
Brasília – De 2007 a 2010, 27% das vítimas de tráficos foram crianças, segundo relatório feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc). Pelo menos 55% das pessoas traficadas são mulheres e o percentual chega a 75% quando somadas as meninas. Dos 132 países analisados, 118 apresentaram dados relativos ao tráfico humano.
O diretor executivo do Unodc, Yury Fedotov, cobrou providências das autoridades. Segundo ele, é necessário dar uma “resposta enérgica” baseada na assistência e proteção, assim como um sistema de Justiça eficiente.
O texto menciona o Brasil elogiando a política de combate ao tráfico de seres humanos. Pelos dados, 2.639 casos de escravidão foram investigados e 1.789 aguardam decisão. Pelo menos 499 casos de exploração sexual foram apurados, embora 109 ainda esperem definição. De acordo com o relatório, o número de ações caiu de 114, em 2007, para 78, em 2010.
Segundo o Unodc, há diferenças regionais. Na África e Oriente Médio, as crianças representam 68% dos casos de tráfico de seres humanos. No Sul da Ásia, na Ásia Oriental e no Pacífico, o índice é 39%, diminuindo para 27% nas Américas e 16% na Europa e Central Ásia.
O Relatório Global 2012 sobre Tráfico de Pessoas aponta preocupações com os baixos índices de punição, pois 16% dos países analisados não registraram condenação por tráfico de pessoas entre 2007 e 2010. Os dados completos sobre a pesquisa estão na página do Unodc na internet.