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Tradicional assembleia afegã discutirá acordo com EUA

A Loya Jirga, tradicional assembleia afegã, se reunirá durante quatro dias para se pronunciar sobre a manutenção de uma presença militar americana no país

Reunião da Loya Jirga, tradicional assembleia afegã, em Cabul: acordo definirá as modalidades da presença americana no país (Shah Marai/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 11h29.

Cabul - A Loya Jirga, tradicional assembleia afegã, se reunirá durante quatro dias, a partir de 21 de novembro, para se pronunciar sobre a manutenção de uma presença militar americana no país depois de 2014, anunciou um de seus dirigentes.

Esta grande assembleia, na qual participarão cerca de 2.500 pessoas (chefes tribais e representantes da sociedade civil), se reúnem excepcionalmente pra decidir sobre as grandes orientações para o Afeganistão , será dedicada ao Tratado Bilateral de Segurança (BSA) que Washington e Cabul negociam há vários meses.

Este acordo definirá as modalidades da presença americana no país assim que a Otan concluir a missão de combate ao final de 2014. A discussão se centra principalmente no número de bases e soldados e o estatuto dos militares, em particular no delicado tema de sua possível imunidade judicial.

Depois do quatro dias de reunião, a Loya Jirga emitirá uma decisão sobre o BSA, que depois será submetida ao parlamento.

Caso seja aprovado, o acordo permitirá às forças afegãs contar com um apoio americano, principalmente aéreo, uma vez que os 87.000 soldados da Otan tenha deixado o país antes do final de 2014.

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Este acordo definirá as modalidades da presença americana no país assim que a Otan concluir a missão de combate ao final de 2014. A discussão se centra principalmente no número de bases e soldados e o estatuto dos militares, em particular no delicado tema de sua possível imunidade judicial.

Depois do quatro dias de reunião, a Loya Jirga emitirá uma decisão sobre o BSA, que depois será submetida ao parlamento.

Caso seja aprovado, o acordo permitirá às forças afegãs contar com um apoio americano, principalmente aéreo, uma vez que os 87.000 soldados da Otan tenha deixado o país antes do final de 2014.

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