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Trabalhadora humanitária franco-suíça é sequestrada no Mali

Autoridades francesas confirmaram neste domingo o sequestro da diretora de uma ONG no sábado em Gao, no norte do país

Destroços depois de um ataque aos escritórios das Nações Unidas em um aeroporto de Gao (Souleymane ag Anara/Reuters)

Destroços depois de um ataque aos escritórios das Nações Unidas em um aeroporto de Gao (Souleymane ag Anara/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de dezembro de 2016 às 12h19.

Última atualização em 25 de dezembro de 2016 às 12h19.

As autoridades francesas confirmaram o sequestro no sábado em Gao, no norte do Mali, de uma francesa, Sophie Pétronin, diretora de uma ONG, indicou neste domingo o ministério das Relações Exteriores.

As autoridades francesas, "em contato com as autoridades do Mali, estão totalmente mobilizadas para encontrar e libertar, o mais rapidamente possível, a nossa compatriota", declarou em comunicado o porta-voz do Quai d'Orsay, Romain Nadal.

O ministério acrescentou que está em contato com a família de Pétronin.

"Soldados franceses da força Barkhane participam ativamente nas buscas juntamente com os malinenses", informou, por sua vez, uma fonte militar francesa sem dar mais detalhes.

"Nós continuamos as buscas para encontrar Sophie. Temos homens no chão para encontrá-la. Mas até agora, não obtivemos resultado", afirmou uma fonte em Bamako.

A operação Barkhane contra extremistas islâmicos dispõe de 4.000 homens. Ela foi implantada pela França em agosto de 2014 no Mali, e conta com o apoio da Mauritânia, Chade, Níger e Burkina Faso.

Sábado, uma fonte da segurança malinense e dois representantes locais haviam dito à AFP que Sophie Pétronin tinha sido sequestrada por homens armados em Gao.

Sophie Pétronin, de cerca de 60 anos, trabalha há anos em Gao à frente de uma ONG que ela criou para ajudar as crianças desnutridas.

O norte do Mali é uma região instável, cujo controle escapa das forças de segurança malinenses e estrangeiras que participam na intervenção militar internacional contra grupos extremistas islâmicos no país.

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