Tortura policial é comum na China, afirma Anistia
A Anistia afirma que a justiça chinesa recebeu ao menos 1.321 denúncias de confissão sob tortura entre 2008 e a primeira metade de 2015
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2015 às 06h05.
A tortura de suspeitos por parte da polícia é uma prática comum na China , denuncia nesta quinta-feira a Anistia Internacional, com base no depoimento de cerca de 40 advogados.
Segundo um relatório da ONG de defesa dos direitos humanos, suspeitos são socados, chutados, surrados com garrafas plásticas com água, privados de sono e acorrentados a cadeiras em posições dolorosas durante horas.
A Anistia afirma que a justiça chinesa recebeu ao menos 1.321 denúncias de confissão sob tortura entre 2008 e a primeira metade de 2015.
Durante o mesmo período, apenas 279 pessoas foram condenadas, em toda a China, por ter "arrancado confissão sob tortura", destaca a organização.
"Para a polícia (chinesa), conseguir confissões é a maneira mais fácil de obter uma condenação", comentou Patrick Poon, investigador da Anistia.
A tortura de suspeitos por parte da polícia é uma prática comum na China , denuncia nesta quinta-feira a Anistia Internacional, com base no depoimento de cerca de 40 advogados.
Segundo um relatório da ONG de defesa dos direitos humanos, suspeitos são socados, chutados, surrados com garrafas plásticas com água, privados de sono e acorrentados a cadeiras em posições dolorosas durante horas.
A Anistia afirma que a justiça chinesa recebeu ao menos 1.321 denúncias de confissão sob tortura entre 2008 e a primeira metade de 2015.
Durante o mesmo período, apenas 279 pessoas foram condenadas, em toda a China, por ter "arrancado confissão sob tortura", destaca a organização.
"Para a polícia (chinesa), conseguir confissões é a maneira mais fácil de obter uma condenação", comentou Patrick Poon, investigador da Anistia.