Mundo

Tóquio quer levar tocha olímpica para regiões do tsunami

"Queremos que a tocha viagem pelas áreas atingidas", afirmou nesta quinta-feira o ministro japonês para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020


	Tsunami no Japão: país vê nos Jogos Olímpicos de Tóquio uma oportunidade para mostrar ao mundo a reconstrução da região que foi devastada pela catástrofe natural de 2011
 (Getty Images)

Tsunami no Japão: país vê nos Jogos Olímpicos de Tóquio uma oportunidade para mostrar ao mundo a reconstrução da região que foi devastada pela catástrofe natural de 2011 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 10h22.

Tóquio, 22 out (EFE).- O governo do Japão planeja que o percurso da tocha olímpica de 2020 passe pela região de Tohoku, localizada ao nordeste do país e uma das mais castigadas pelo terremoto e pelo tsunami de março de 2011.

"Queremos que a tocha viagem pelas áreas atingidas", afirmou nesta quinta-feira o ministro japonês para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020, Toshiaki Endo, durante uma visita à cidade de Ishinomaki, na Prefeitura de Miyagi e parte da região de Tohoku.

O Japão vê nos Jogos Olímpicos de Tóquio uma oportunidade para mostrar ao mundo a reconstrução da região que foi devastada pela catástrofe natural de 2011, segundo disse Endo em declarações recolhidas pela agência local "Kyodo".

Durante a visita a Miyagi, o ministro japonês visitou instalações esportivas onde está a pira olímpica de 1964 e que representa um símbolo da recuperação japonesa após a derrota na Segunda Guerra Mundial.

O forte terremoto de 9 graus na escala Ritcher e o tsunami posterior ocorridos em 11 de março de 2011 arrasaram a costa nordeste do Japão e deixaram mais de 18 mil mortos e desaparecidos.

A catástrofe também gerou na usina nuclear de Fukushima o pior acidente nuclear desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisEsportesJapãoMetrópoles globaisOlimpíadasPaíses ricosTóquioTsunami

Mais de Mundo

Tarifas de Trump abrem espaço para mais negócios com o Brasil, diz diplomata do Canadá

Inglaterra quer proibir venda de facas com ponta para frear assassinatos

"Nós os responsabilizaremos", diz Netanyahu sobre Hamas após entrega de corpos de reféns

Indústria de alimentos tem faturamento recorde, vê decisões de Trump com cautela