Mundo

Tillerson diz que EUA e Rússia podem solucionar problemas

Secretário de Estado afirmou não seria útil cortar os laços entre os dois países devido à suspeita de interferência russa na eleição dos Estados Unidos

Rex Tillerson, sobre a Rússia: "nós devemos encontrar lugares em que possamos trabalhar juntos" (Karen Lema/Reuters)

Rex Tillerson, sobre a Rússia: "nós devemos encontrar lugares em que possamos trabalhar juntos" (Karen Lema/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 09h10.

Manila - O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse nesta segunda-feira que acredita que Washington e Moscou podem encontrar uma maneira de aliviar a tensão, dizendo que não seria útil cortar os laços entre os dois países devido à suspeita de interferência russa na eleição dos Estados Unidos.

Tillerson disse que a Rússia também havia expressado boa vontade para concluir negociações sobre a crise na Ucrânia, onde um cessar-fogo de 2015 entre forças de Kiev e separatistas apoiados pela Rússia no leste do país é frequentemente violado.

"Nós devemos encontrar lugares em que possamos trabalhar juntos... Nos lugares em que temos diferenças, nós vamos ter que continuar a encontrar maneiras de lidar com elas", disse Tillerson a repórteres.

Tillerson encontrou com seu equivalente russo, Sergei Lavrov, nos bastidores de uma reunião internacional em Manila no domingo, onde ele também perguntou sobre a retaliação de Moscou às novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia.

O encontro foi o primeiro desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, relutantemente transformou em lei as sanções que a Rússia disse totalizarem em uma guerra comercial de larga escala e terminarem com as esperanças para melhores laços bilaterais.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEstados Unidos (EUA)Rex TillersonRússia

Mais de Mundo

Maduro convoca apoiadores para mobilização de votos de última hora

Venezuelanos protestam em Miami por não poderem votar nas eleições de seu país

Governo de Bangladesh restaura internet após protestos

Israel promete ‘revanche’ contra Hezbollah após foguete matar 12 em campo de futebol

Mais na Exame