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Tesouro pode obrigar Paulson a vender ações do Goldman

Regras dos Estados Unidos que estabelecem administração ética devem levar o ex-presidente e maior acionista do grupo financeiro a se desfazer dos papéis

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h38.

Se a indicação de Henry Paulson para o Tesouro americano for aceita pelo Senado, como esperado, o ex-presidente do grupo financeiro Goldman Sachs terá de vender parte, se não a integralidade, das ações que detém hoje da companhia que liderou. De acordo com o jornal britânico Financial Times, especialistas dizem que a manutenção da participação acionária representaria um conflito de interesses inaceitável para alguém com um cargo tão importante no governo.

Paulson está estudando com seus advogados se seu caso se enquadra nas regras do governo dos Estados Unidos que proíbem que funcionários públicos tenham interesses financeiros que possam influenciar suas decisões administrativas. A banca contratada por ele deverá entregar uma proposta de venda ao departamento do Tesouro, que deve posteriormente passar pela análise de um comitê de ética do governo e do Senado.

Hoje Paulson é o maior acionista do Goldman Sachs - detentor de 4,6 milhões de ações, ele tem 692 milhões de dólares investidos no grupo. Executivos da companhia descartam que uma possível venda de toda a parcela de Paulson cause uma queda brusca no preço dos papéis, já que o ex-presidente deve se desfazer da participação paulatinamente.

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