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Terrorismo é combatido com terrorismo, diz ministro indiano

A região da Caxemira é o principal ponto de enfrentamento entre a Índia e Paquistão desde a partilha do subcontinente e a criação de ambos países em 1947

A região da Caxemira é o principal ponto de enfrentamento entre a Índia e Paquistão desde a partilha do subcontinente e a criação de ambos países em 1947 (Tauseef Mustafa)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 09h42.

Nova Délhi - O ministro da Defesa indiano , Manohar Parrikar, sugeriu que é preciso ser "pró-ativo" na luta contra o terrorismo e que este "só" pode ser combatido com o próprio terrorismo, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

"Temos que neutralizar os terroristas só com terroristas. Por que não podemos fazer isso? Deveríamos fazer. O que têm que fazer meus soldados?", disse ontem o ministro indiano durante uma conferência em Nova Délhi.

"Um espinho é preciso remover com outro espinho", explicou Parrikar parafraseando um provérbio indiano e acrescentou que serão "pró-ativos" e tomarão as medidas que necessárias se "qualquer país, não só Paquistão, planejar algo contra" a Índia.

O ministro da Defesa viajou hoje em uma visita oficial de dois dias ao estado nordeste indiano da Caxemira, a única região do país de maioria muçulmana e na qual atuam com certa frequência facções separatistas que simpatizam com o vizinho Paquistão.

A região da Caxemira é o principal ponto de enfrentamento entre a Índia e Paquistão desde a partilha do subcontinente e a criação de ambos países em 1947.

As duas potências nucleares livraram duas guerras e outros enfrentamentos menores pela soberania desse território e na década de 1990 explodiu na região uma rebelião armada contra o controle indiano da Caxemira.

O resto do país também é palco de atentados terroristas, sobretudo cometidos por grupos radicais islâmicos, embora também por hindus e organizações de outro corte como a guerrilha maoísta nas zonas rurais ou independentistas no nordeste tribal.

Ao contrário de Parrikar, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pediu em setembro durante seu comparecimento na Assembleia Geral das Nações Unidas uma Convenção Internacional contra o terrorismo internacional e criticou os países que fazem diferença entre o "terrorismo bom e mau".

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Nova Délhi - O ministro da Defesa indiano , Manohar Parrikar, sugeriu que é preciso ser "pró-ativo" na luta contra o terrorismo e que este "só" pode ser combatido com o próprio terrorismo, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

"Temos que neutralizar os terroristas só com terroristas. Por que não podemos fazer isso? Deveríamos fazer. O que têm que fazer meus soldados?", disse ontem o ministro indiano durante uma conferência em Nova Délhi.

"Um espinho é preciso remover com outro espinho", explicou Parrikar parafraseando um provérbio indiano e acrescentou que serão "pró-ativos" e tomarão as medidas que necessárias se "qualquer país, não só Paquistão, planejar algo contra" a Índia.

O ministro da Defesa viajou hoje em uma visita oficial de dois dias ao estado nordeste indiano da Caxemira, a única região do país de maioria muçulmana e na qual atuam com certa frequência facções separatistas que simpatizam com o vizinho Paquistão.

A região da Caxemira é o principal ponto de enfrentamento entre a Índia e Paquistão desde a partilha do subcontinente e a criação de ambos países em 1947.

As duas potências nucleares livraram duas guerras e outros enfrentamentos menores pela soberania desse território e na década de 1990 explodiu na região uma rebelião armada contra o controle indiano da Caxemira.

O resto do país também é palco de atentados terroristas, sobretudo cometidos por grupos radicais islâmicos, embora também por hindus e organizações de outro corte como a guerrilha maoísta nas zonas rurais ou independentistas no nordeste tribal.

Ao contrário de Parrikar, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pediu em setembro durante seu comparecimento na Assembleia Geral das Nações Unidas uma Convenção Internacional contra o terrorismo internacional e criticou os países que fazem diferença entre o "terrorismo bom e mau".

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