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Terrorismo ameaça mais Eurocopa do que greves, diz Hollande

"A ameaça continua sendo o terrorismo", disse Hollande ao ser perguntado se os protestos afetarão a realização da competição

Eurocopa: as declarações de Hollande chegam as bancas francesas no mesmo dia em que terá início uma greve de trens às 19h locais (Stephane Mahe / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 08h13.

Paris - O presidente da França , François Hollande, afirmou nesta terça-feira que o terrorismo é a principal ameaça para a Eurocopa, que começa a ser disputada no país no dia 10 de junho, e não as greves contra a reforma trabalhista defendida pelo governo.

"A ameaça continua sendo o terrorismo", disse Hollande ao ser perguntado se os protestos afetarão a realização da competição em entrevista publicada hoje pelo jornal "Sud Ouest".

As declarações de Hollande chegam as bancas francesas no mesmo dia em que terá início uma greve de trens às 19h locais (14h em Brasília), que marcará o começo de uma nova onda de protestos e paralisações em todo país no setor de transportes, incluindo também o metrô de Paris e os controladores de voos.

Sobre a segurança da Eurocopa, Hollande lembrou que a França usará 90 mil agentes, entre eles policiais, militares e voluntários, para proteger torcedores e atletas que vieram ao país.

Hollande explicou que a decisão de manter as chamadas "fan zones", apesar da ameaça terrorista, foi tomada porque é melhor que os torcedores estejam em locais fiscalizados e protegidos.

"O controle de fronteiras também será reforçado para evitar que os 'hooligans' venham para perturbar a festa", acrescentou o presidente da França.

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Sobre a segurança da Eurocopa, Hollande lembrou que a França usará 90 mil agentes, entre eles policiais, militares e voluntários, para proteger torcedores e atletas que vieram ao país.

Hollande explicou que a decisão de manter as chamadas "fan zones", apesar da ameaça terrorista, foi tomada porque é melhor que os torcedores estejam em locais fiscalizados e protegidos.

"O controle de fronteiras também será reforçado para evitar que os 'hooligans' venham para perturbar a festa", acrescentou o presidente da França.

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