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Território do EI encolhe no Iraque e na Síria, diz coalizão

O Estado Islâmico se espalhou por um terço do território iraquiano em 2014, capturando Mosul, maior cidade do norte do país, e aproximando-se de Bagdá


	Milícia luta contra as forças do Estado Islâmico: o Estado Islâmico se espalhou por um terço do território iraquiano em 2014
 (John Moore/ Getty Images)

Milícia luta contra as forças do Estado Islâmico: o Estado Islâmico se espalhou por um terço do território iraquiano em 2014 (John Moore/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 11h52.

Bagdá - O território do Estado Islâmico encolheu 40 por cento no Iraque e 20 por cento na Síria no ano passado em relação ao seu tamanho máximo, à medida que forças internacionais expulsaram o grupo militante de várias cidades, disse a coalizão liderada pelos Estados Unidos nesta terça-feira.

Não houve nenhuma manifestação imediata do grupo islamita radical sobre as estimativas da coalizão, formada por países como Grã-Bretanha, França e Jordânia, entre outros, e que tem bombardeado as posições do Estado Islâmico.

“Acreditamos que no Iraque seja em torno de 40 por cento... e na Síria, onde é mais difícil de se conseguir um bom número, achamos que seja em torno de 20 por cento”, disse o porta-voz da coalizão e coronel do Exército dos EUA, Steve Warren, em um pronunciamento à imprensa em Bagdá.

“Juntando Iraque e Síria... eles perderam 30 por cento do território que uma vez detiveram”, disse.

O Estado Islâmico se espalhou por um terço do território iraquiano em 2014, capturando Mosul, maior cidade do norte do país, e aproximando-se de Bagdá.

Contraofensivas comandadas pelo Iraque e Forças Armadas curdas, apoiadas pela coalizão liderada pelos EUA e por milícias xiitas sustentadas pelo Irã, expulsaram o EI de várias cidades desde então, incluindo Tikrit, ao norte de Bagdá, e Ramadi, a oeste, no mês passado.

Na Síria, o Estado Islâmico combate o Exército do presidente Bashar al-Assad e outros grupos rebeldes que se opõem ao regime.

Lá, o grupo enfrenta ataques da coalizão liderada pelos EUA e da Rússia, cujos aviões foram enviados para ajudar seu aliado, o governo sírio.

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, disse no mês passado que 2016 seria o ano da “vitória final” sobre o grupo radical.

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