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Terremoto no Japão tem quase 60 mortos e dúzias de desaparecidos

Entre as pessoas ainda não encontradas, estão cerca de 100 passageiros de uma embarcação que foi arrastada no litoral oriental do país

Japoneses andam a pé após terremoto afetar os serviços de transporte no país (Koichi Saito/Getty Images)

Japoneses andam a pé após terremoto afetar os serviços de transporte no país (Koichi Saito/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 10h39.

Tóquio - Pelo menos 59 pessoas morreram por conta do terremoto de 8,8 graus na escala Richter que atingiu nesta sexta-feira o leste do Japão e que foi seguido por um tsunami com ondas de até dez metros, informou a agência local "Kyodo".

A este número se somam dúzias de desaparecidos, entre eles os cerca de 100 passageiros de uma embarcação que foi arrastada pelas águas no litoral oriental pouco depois de ter partido do porto de Ishinomaki, na província de Miyagi.

Além disso, há inúmeros feridos, entre eles cerca de 60 só em Tóquio, onde o terremoto fez tremer bastante os edifícios, paralisou o serviço do metrô e bloqueou as linhas de telefone celular, segundo as autoridades locais.

Esta foi uma das áreas mais afetadas, já que o epicentro do tremor se situou no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da costa, a uma profundidade de 20 quilômetros.

Teme-se que o número de mortos se eleve à medida que a apuração avança, já que há edifícios destruídos em várias regiões e em alguns lugares o tsunami fez com que as águas penetrassem até cinco quilômetros no interior.

O terremoto também provocou cerca de 80 incêndios no norte e no leste do arquipélago, incluindo pequenas chamas no centro nuclear de Onawaga, que foram controladas sem que ocorresse nenhum vazamento, segundo a operadora da usina.

Os incêndios obrigaram inúmeras indústrias a suspender a produção, incluindo uma grande refinaria na província de Chiba, onde aconteceu uma forte explosão horas depois do terremoto, embora não haja informações sobre vítimas.

Outras grandes empresas japonesas, como Toyota, Sony e Nissan, também paralisaram sua produção nas fábricas da região e evacuaram seus empregados.

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