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Termina o funeral de Nelson Mandela e começa o sepultamento

O funeral, que durou duas horas, foi um ato emotivo realizado no interior de uma grande tenda instalada no sítio de Mandela


	Mandela sendo levado ao cemitério em uma procissão militar
 (REUTERS/SABC)

Mandela sendo levado ao cemitério em uma procissão militar (REUTERS/SABC)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2013 às 08h23.

Qunu .- O funeral de Estado de Nelson Mandela terminou neste domingo às 11h50 locais (7h50 de Brasília) em Qunu, aldeia do sudeste da África do Sul na qual passou sua infância, e deu passagem ao sepultamento do ex-presidente sul-africano.

O funeral, que durou duas horas, foi um ato emotivo realizado no interior de uma grande tenda instalada no sítio de Mandela perante cinco mil pessoas, entre elas a família do ex-presidente e líderes de diferentes países.

A família, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, amigos íntimos do ex-mandatário e outros estão chegando ao cemitério do clã Mandela, enquanto os demais convidados permanecerão na tenda, segundo o programa oficial do sepultamento, que acontecerá na mais estrita intimidade e durará um par de horas.

Além disso, o caixão está sendo levado ao cemitério em uma procissão militar. Depois, a bandeira sul-africana que cobre o caixão será retirada, vários soldados tomarão posições para custodiar o caixão e soará o hino nacional.

Em seguida, 21 salvas de canhão serão disparadas em honra do herói que combateu o regime racista do apartheid, e aviões de combate sul-africanos sobrevoarão o céu de Qunu.

Depois, seguirá a interpretação da canção 'The Last Post', com a qual tradicionalmente se presta homenagem aos soldados caídos, e os militares ao lado do caixão abandonarão seus postos, de acordo com o programa oficial divulgado pelo governo.

Finalmente, o bispo metodista Don Dabula, capelão da família, dará sua bênção aos restos do ex-presidente, que serão enterrados em Qunu, onde Mandela foi feliz e onde, por desejo expresso, pediu para descansar para sempre.

Nelson Mandela morreu no último dia 5 de dezembro em sua casa de Johanesburgo rodeado de sua família, após uma longa convalescença por problemas respiratórios.

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