Terceiro dia de protestos e distúrbios em Port Said
Até o momento, os confrontos deixaram seis mortos
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 12h30.
Cairo - Os choques entre forças antidistúrbios e manifestantes continuaram nesta terça-feira de maneira intermitente na cidade egípcia de Port Said (nordeste), no terceiro dia consecutivo de protestos , que até o momento deixaram seis mortos, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
Em vários pontos da cidade, os manifestantes lançaram pedras contra os agentes de segurança, que responderam com gás lacrimogêneo.
Os enfrentamentos foram produzidos depois que ontem, os manifestantes ateassem fogo em parte da sede principal da polícia e no edifício do Governo da cidade, localizada no estratégico Canal de Suez.
Para tentar restabelecer a segurança na zona, a Presidência egípcia pediu às Forças Armadas que estudem a possibilidade de se desdobrar na cidade, substituindo a polícia, disseram as fontes.
Os distúrbios deixaram, por enquanto, seis mortos, entre eles três policiais. As manifestações ocorrem desde domingo, quando o Ministério do Interior egípcio anunciou a mudança dos detentos da prisão de Port Said por motivos de segurança, o que causou o protesto dos parentes.
Está previsto que um tribunal emita no próximo sábado a sentença definitiva pelo massacre do estádio de Port Said, em fevereiro de 2012, na qual morreram 74 pessoas no final de uma partido entre o clube local Al Masry e o Al Ahly.
O tribunal já condenou à morte 21 acusados do massacre, o que suscitou no final de janeiro em uma onda de violência e indignação popular que levou as autoridades a declararem toque de recolher na cidade. A corte ainda deve se pronunciar sobre outros 52 acusados.
Já os manifestantes voltaram nesta terça a se enfrentar com as forças de segurança no centro do Cairo e na cidade de Daqahliya, no delta do rio Nilo.
Port Said é palco, junto com outras cidades do delta, de uma campanha de desobediência civil nas últimas semanas para reivindicar justiça às autoridades e o fim da marginalização que dizem sofrer.
O Egito se encontra imerso em uma crise de segurança e política, enquanto prepara as eleições legislativas que começarão no próximo mês e que devem ser boicotadas pela oposição não islamita.
Cairo - Os choques entre forças antidistúrbios e manifestantes continuaram nesta terça-feira de maneira intermitente na cidade egípcia de Port Said (nordeste), no terceiro dia consecutivo de protestos , que até o momento deixaram seis mortos, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
Em vários pontos da cidade, os manifestantes lançaram pedras contra os agentes de segurança, que responderam com gás lacrimogêneo.
Os enfrentamentos foram produzidos depois que ontem, os manifestantes ateassem fogo em parte da sede principal da polícia e no edifício do Governo da cidade, localizada no estratégico Canal de Suez.
Para tentar restabelecer a segurança na zona, a Presidência egípcia pediu às Forças Armadas que estudem a possibilidade de se desdobrar na cidade, substituindo a polícia, disseram as fontes.
Os distúrbios deixaram, por enquanto, seis mortos, entre eles três policiais. As manifestações ocorrem desde domingo, quando o Ministério do Interior egípcio anunciou a mudança dos detentos da prisão de Port Said por motivos de segurança, o que causou o protesto dos parentes.
Está previsto que um tribunal emita no próximo sábado a sentença definitiva pelo massacre do estádio de Port Said, em fevereiro de 2012, na qual morreram 74 pessoas no final de uma partido entre o clube local Al Masry e o Al Ahly.
O tribunal já condenou à morte 21 acusados do massacre, o que suscitou no final de janeiro em uma onda de violência e indignação popular que levou as autoridades a declararem toque de recolher na cidade. A corte ainda deve se pronunciar sobre outros 52 acusados.
Já os manifestantes voltaram nesta terça a se enfrentar com as forças de segurança no centro do Cairo e na cidade de Daqahliya, no delta do rio Nilo.
Port Said é palco, junto com outras cidades do delta, de uma campanha de desobediência civil nas últimas semanas para reivindicar justiça às autoridades e o fim da marginalização que dizem sofrer.
O Egito se encontra imerso em uma crise de segurança e política, enquanto prepara as eleições legislativas que começarão no próximo mês e que devem ser boicotadas pela oposição não islamita.