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Tepco mantém prazo de saída da crise apesar de danos

Administradora da usina nuclear de Fukushima espera que temperatura dos reatores volte ao normal até janeiro de 2012

Usina de Fukushima antes dos desastres: danos maiores que o previsto (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 14h22.

Tóquio - A empresa energética Tepco, administradora da central japonesa de Fukushima, afirmou nesta terça-feira que seu calendário de saída da crise será respeitado, apesar dos danos maiores que o previsto causados pelo terremoto e pelo tsunami de 11 de março.

A Tokyo Electric Power continua esperando a redução dos vazamentos radioativos até julho e que a temperatura dos reatores seja restabelecida até janeiro do ano que vem.

"Apesar da fusão do combustível, nossos objetivos não mudam", assegurou o diretor geral adjunto da Tepco, Sakae Muto, em uma entrevista coletiva à imprensa, apesar de alguns "elementos de incerteza e de risco".

A operadora constatou recentemente, graças a novas análises, que o combustível nuclear dos reatores 1, 2 e 3 havia entrado em fusão, devido à catástrofe de 11 de março que danificou os sistemas de resfriamento.

O terremoto de magnitude 9 e o gigantesco tsunami que devastaram o nordeste do Japão causaram o pior acidente nuclear desde Chernobyl, há 25 anos,

Mais de 80.000 pessoas foram retiradas da área em um raio de 20 km em torno das instalações nucleares (localizadas 220 km a nordeste de Tóquio), e de outras cidades.

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Tóquio - A empresa energética Tepco, administradora da central japonesa de Fukushima, afirmou nesta terça-feira que seu calendário de saída da crise será respeitado, apesar dos danos maiores que o previsto causados pelo terremoto e pelo tsunami de 11 de março.

A Tokyo Electric Power continua esperando a redução dos vazamentos radioativos até julho e que a temperatura dos reatores seja restabelecida até janeiro do ano que vem.

"Apesar da fusão do combustível, nossos objetivos não mudam", assegurou o diretor geral adjunto da Tepco, Sakae Muto, em uma entrevista coletiva à imprensa, apesar de alguns "elementos de incerteza e de risco".

A operadora constatou recentemente, graças a novas análises, que o combustível nuclear dos reatores 1, 2 e 3 havia entrado em fusão, devido à catástrofe de 11 de março que danificou os sistemas de resfriamento.

O terremoto de magnitude 9 e o gigantesco tsunami que devastaram o nordeste do Japão causaram o pior acidente nuclear desde Chernobyl, há 25 anos,

Mais de 80.000 pessoas foram retiradas da área em um raio de 20 km em torno das instalações nucleares (localizadas 220 km a nordeste de Tóquio), e de outras cidades.

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